63, 𝗦𝗘𝗩𝗘𝗡 𝗠𝗜𝗡𝗨𝗧𝗘𝗦

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capítulo 63

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capítulo 63.
author's point of view.

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𝗦𝗘𝗧𝗘 𝗠𝗜𝗡𝗨𝗧𝗢𝗦.

Seu coração parou por sete minutos, mas seu cérebro permaneceu vivo para reviver as melhores memórias que a Monroe já vivênciou em toda sua vida que infelizmente acabou sendo curta demais.

Percy já se pegou pensando várias vezes em um futuro ao lado dela e ver que aquilo não poderia se tornar realidade doía no fundo de sua alma.

Mesmo depois que seus olhos se fecharam, Will continuou a tratar da sua ferida com desespero enquanto os outros campistas se retiravam do local. Talvez uma pequena chama de esperança permanecia viva no peito do Solace. Ele não podia deixá-la morrer. Ele faria de tudo para não deixá-la morrer. Ophelia já fez muito pra ele e ele não poderia deixar com que ela morrese daquele jeito.

Após cantar o hino de Apolo em grego antigo, a observou por pouco tempo, esperando nem que seja uma mínima movimentação que demonstrasse que ela ainda estivesse ali. Desejou por um singelo movimento em seu peito que denunciasse sua respiração fraca voltando aos poucos, mas não tinha nada. Ophelia continuava estática naquela espreguiçadeira com panos sujos de sangue ao redor e algumas pomadas destampadas.

Mesmo em meio a uma luta brutal contra Tifão, Apolo soube da morte de seus filhos. Infelizmente, ele não conseguiu fazer nada para impedir aquilo. Era o destino de muitos. Por mais que seja o deus da profecia, ele não podia interferir na profecia deles. No entanto, quando chegou em seu ouvido a morte de uma de suas crianças em específico, se enfureceu mais ainda. Aquilo não podia acontecer. Aquilo nem ao menos estava na profecia da pequena.

Não tirariam mais uma de suas filhas dele.

Ophelia era seu pequeno raio de sol. Ela ainda tinha muito pra viver. Aquilo não poderia acabar ali e naquele momento.

Então, sem permissão nenhuma para se retirar daquela luta, ele fez. No terraço daquele hotel, um barulho consideravelmente alto que de alguma esbanjava raiva se fez presente, atraindo o olhar de Percy até onde Will Solace e o corpo de Ophelia se localizava já que era daquela direção que veio. Mas antes mesmo que pudesse identificar o que era, uma enorme clarão se fez presente junto do barulho, cegando todos ali por segundos.

Apolo chegou naquele lugar em um piscar de olhos. Enquanto todos estavam de olhos fechados por conta da claridade extrema, ele observou o corpo sem vida de Ophelia na espreguiçadeira com uma feição séria, mas também levemente melancólica.

— Você não. Não é o momento ainda. — Com apenas esse sussurro, Apolo colocou sua mão esquerda na ferida de sua filha enquanto com a outra acariciava seus cabelos. Uma claridade se fez presente no machucado e suas mechas loiras brilharam de uma maneira suave. A pele em volta da ferida já não estava mais verde e a feição pálida da Monroe pareceu ganhar um pouco mais de cor. Suas veias ganharam uma cor dourada, como se seu sangue tivesse ganhado essa cor enquanto as mãos do deus tocava seu machucado com delicadeza, mas logo voltou ao normal assim que o toque dele se afastou.

𝗧𝗛𝗘 𝗔𝗥𝗖𝗛𝗘𝗥, Percy Jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora