𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈

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Ligações bêbada, mensagens bêbada, lágrimas bêbada, sexo bêbada. Eu estava procurando um homem na mesma situação.                                

                                                                                                                                                                        ~Raye


A

ssim que saí do restaurante, fui em direção a meu carro, saio do estacionamento e ando em direção ao supermercado, estava estressada. Teria que pagar um assediador por falta de provas, meu advogado deu em cima de mim, e ainda relembrei de mais um momento feliz com minha mãe.

Eu precisava de vinho tinto e de uma boa macarronada.
Quando chego no supermercado, vou direto nas áreas de bebidas e pego duas garrafas grandes do meu vinho preferido, ando mais um pouco pelos corredores e pego tudo o que há de necessário para fazer minha macarronada, vou para o caixa e pago tudo. Quando estava saindo do local, ligo para minha subchefe.

_Elisa?

-Aithne! Já vai voltar para casa?

_Já disse para não proferir meu nome perto da presença deste loiro!-suspiro massageando minhas pálpebras- Libere as meninas, quero paz nesse fim de semana, levem isso como um "feriado" para vocês, segunda quero todas na casa novamente. E isso vale para o inseto também. -falo impaciente, eu estava exausta.

-Ok, desculpe! Mas tudo bem, vou liberar elas e o "inseto" -ela fala dando uma risada

_Como Amelie está? -pergunto preocupada, não vi o rosto da minha filha hoje

-A Sr Emma cuidou dela o dia todo, agora ela está dormindo mas já deve estar acordado, ela dormiu já faz 3 horas -ela ri- Amelie está bem Chefe, não se preocupe

Suspiro aliviada, mas apesar disso minha cabeça ainda latejava de dor, meu corpo pedia descanso e meu estômago pedia vinho tinto e macarronada.

_Você poderia levar Amelie para o sua casa? Preciso de um descanso.

-Claro que sim, vou organizar a bolsa dela, em 25 minutos eu saio

_Irei passar em uma farmácia e já vou direto pra casa, bom feriado para vocês.

-Pra senhorita também! -ela fala e eu desligo

Abro a porta do carro deixado as sacolas no banco do copiloto e de imediato vou em direção da farmácia mais próxima, lá eu compro meu remédio para dor, absorventes, preservativos, e alguns chocolates amargos. Acelero para chegar em casa o mais rápido possível, alguns minutos depois, chego em minha residência e de longe noto as luzes apagadas, indicando que não teria ninguém em casa. Estaciono o carro, pego minhas coisas e entro.
Era por volta das 18:30 da tarde, o sol se despedia e a lua já estava presente no céu  acompanhada de algumas estrelas, passo pela sala indo direto para a cozinha deixando as coisas em cima do balcão, subo as escadas indo direto ao meu quarto. A casa estava silenciosa, e isso me acalmava. Entro em minha ducha e fico lá por cerca de 20 minutos, passo óleos corporais, prendo meu cabelo em um coque despojado e faço uma skin care básica e rápida, decido vestir algo mas confortável. Um baby Doll Calvin Klein, apenas mais um de minha enorme coleção.

Penteio meus cabelos, passo óleos naturais nas pontas e desço as escadas indo em direção a cozinha, mas antes, desligo as luzes deixando apenas a luz da cozinha ligada, deixando a local um pouco mais aconchegante, para terminar, ligo minha playlist num jazz calmo e baixo de fundo, pego a tábua e começo a cortar os legumes. Sem perceber, começo a cantar e a dançar quando a letra de meu jazz favorito toca através de meu celular, a música envolve meus ouvidos como pura arte, meu corpo se movimenta lentamente e sensualmente de acordo com o ritmo da música. Passando alguns minutos o macarrão fica pronto, ponho uma porção razoável em meu prato e encho minha taça até a metade de vinho, sorrio olhando para a minha arte e junto meus dedos os beijando

𝕾𝐂𝐎𝐑𝐏𝐈𝐎𝐍𝐄 𝐃'𝐎𝐑𝐎 • 𝐕.𝐇Onde histórias criam vida. Descubra agora