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ret 🤯

Os parceiro desceu tudo pra pista, o cabelinho pegou a ruiva e meteu o pé também.

Acho que é agora a hora pra cada uma ficar com um, ou eu tô chapadão demais.

Ah, foda-se. Vou convidar ela.

- gostando?.- ela se assusta.- ta passando oque nessa cabecinha aí?

emilly - primeira vez que vejo algo assim.

- a favela?.- fico do lado dela olhando pro baile.

emilly - também, mas as pessoas dessa forma, quase engolindo uma a outra.

- tô ligado.- encaro ela.- ta afim de dançar?

emilly - eu não sei dançar essas músicas.- ela parecia nervosa.

- só vem, confia no papai.- pego na mão dela e desço pra pista.

Começou a tocar uma mais melosinha. Perfeito pra pegar na cintura dela.

- posso?.- peço permissão pra tocar nela.

emilly - sim.

Coloco minha mão esquerda na cintura dela e puxo ela mais pra perto, ela coloca uma mão no meu peito e a outra no meu ombro.

O corpo dela coladinho no meu, esse perfume doce que ela exala tá me deixando malucão, papo reto mermo.

Viro minha atenção pra vivianne na minha frente que faz algo com as mãos, umas idéia esquisitona parceiro, tava entendendo nada.

"beijar ela?" penso, assim que leio com os olhos oque a mesma tentava falar com os lábios.

Paro de dançar e toco no rosto dela que se arrepia, deu pra ver na hora. Faço ela olhar na minha direção e vou chegando perto.

Beatriz - ret?.- escuto uma voz e paro no mesmo segundo.

"nem fudendo"

- qual foi? adianta o papo logo, tô sem tempo!.- digo boladão e vejo a emilly me olhando sorrindo.

Beatriz - faz tanto tempo que a gente não conversa.- ela passa a mão em mim.- quem é?.- olha pra emilly.

- tira a mão!.- tiro a mão dela de mim.- e não interessa, rala.

Beatriz - nossa retzinho, faz tanto tempo que a gente não se vê e você me trata assim?

- se não sumir agora, vai ser pior, tô mandando o papo.

Letícia - rala daqui marmita.- ela chega pegando no braço da Beatriz e leva ela pra fora do baile.

Encaro a mulher na minha frente de novo. Quebrou todo o clima gostoso que tava, tô cheio de ódio.

- quero mostrar uma coisa pra tu.- subo rapidão pro camarote e pego as chaves da moto do grego.- vou usar um pouco aqui cria.

grego - vai na fé irmão.

levo ela pra fora do baile, subo na moto e ajudo ela.

emilly - onde a gente vai?.- pergunta sorrindo e segurando na minha cintura.

- surpresa.- acelero a moto subindo o morro e parando logo que nós chega na parte mais alta, dá pra ver o morro todo daqui.- vem.

Subimos na laje que dava vista pra toda a rocinha, tava tudo iluminado parceiro, vista linda de mais.

- oque achou?.- encaro ela que estava boquiaberta.

emilly - essa vista é muito linda ret.- ela me encara sorrindo.

"sorri assim pra mim não gata"

- é né? eu vinha aqui quando era moleque.

emilly - você morava aqui?.

- sim, fui criado aqui na rocinha e nasci no catete.

emilly - entendi.- ela diz virando para frente.- eu gostaria de morar aqui, tem bastante pessoas e crianças brincando.

- aqui é da hora, sempre que consigo, eu dou um pulinho aqui.

emilly - você realmente terminou com a Agatha né?.- me encara novamente.- desculpa a pergunta.

- tranquilo.- acendo um cigarro.- era mó neurótica, ninguém merece mulher chata.

emilly - realmente.- ela da um sorrisinho, jogo o cigarro fora e decido me aproximar novamente.

Coloco uma mão no pescoço dela e levo até os cabelos. Ela fecha os olho sentindo o toque e eu dou um selinho na boca macia dela. Sinto as mãos da mesma na minha cintura e eu aprofundo o beijo pedindo passe pra língua.

Porra, essa mina beija bem pra caralho. Desço minha mão até a bunda dela dando umas apertadinha de leve e mordo o seu lábio inferior.

emilly - machuquei você?.- afasta a boca no momento em que mordeu o meu lábio.

- não!.- ela dá uma risadinha e volta a me beijar.

"porra, o meninão ta acordando só de beijar ela"

Continuo o beijo apertando mais a bunda dela, mas tiro um pouco meu corpo de perto. Não dá pra ela sentir o menino lá de baixo né, vai achar que sou tarado pô.

Paramos o beijo por causa da merda do meu celular tocando pela quinta vez, quem é o filho da puta?!

- qual é?.- atendi putão.

cabelinho - a tua ex brotou aqui atrás de tu cria.- escuto a voz da Agatha um pouco distante.- cola aqui antes que a Letícia deixe ela careca.

- já é, segura aí.

emilly - aconteceu alguma coisa?

- a Agatha ta aqui.- pego na mão dela e corremos para a moto.

emilly - não vai ser ruim ela ver a gente chegando juntos?.- ela sobe na moto e segura na minha cintura.

- não tenho mais nada com aquela doente.- meto marcha pro baile.

desço da moto, pego na mão dela de novo e subo pro camarote.

- que porra ta acontecendo?.- todos olham na nossa direção.

😘

Minha luz. | Filipe Ret. Onde histórias criam vida. Descubra agora