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emy

Acordei empolgada, hoje iríamos no médico para saber dos bebês. A minha vida está uma bagunça total, preciso alinhar tudo novamente, até porque não é só o filipe que tem fãs que podem ficar com raiva pelo sumiço repentino.

Os raios de sol atravessavam a janela de vidro em frente a cama, não tive coragem de levantar ainda, o filipe está do meu lado dormindo. Seu corpo estava coberto até a base da cintura, deixando exposto o seu peito e o seu pescoço com as tatuagens.

Ele parecia estar em um sono tão bom, sua expressão passava uma tranquilidade, ele nem roncava, por incrível que pareça. Até achei que pelo tamanho desse homem, ele roncaria tão alto que eu não conseguiria dormir.

Ret - tá sorrindo aí por que?.- me assusto com a sua voz e sinto seu braço envolvendo minha cintura.- bom dia linda.

- que susto, achei que estava dormindo. Bom dia.

Ret - senti uma coçeira nas costas e quando fui coçar, vi tu sorrindo.

- doidinho.- sorri e beijei seus lábios.- levanta, hoje a gente vai no médico.- Comecei sair da cama, mas ele me agarra.

Ret - eu não tenho injeção pra tomar não né?.- encarei ele com as sobrancelhas arqueadas.

- um homem desse tamanho com medo de agulha?.- dei risada e o mesmo faz birra.- não, não é injeção. Vamos ver como está o bebê e de quantas semanas estou.

Ret - dá pra ver se é macho já?.- Soltei uma risada sincera e ele caminha até o banheiro.

- macho? se é menino ou menina filipe!

Ret - isso.

- ainda não, olha o tamanho da minha barriga.- apontei para o meu ventre. Estava com muito pouco volume, quem olhava de longe nem notaria, mas eu vejo que está crescendo.- devo estar com uma semana.

Ret - porra, quero ver logo tu com um barrigão.- diz e me beija antes de eu entrar no banheiro.- vai ficar mais linda ainda.

- certeza que a barriga vai pesar, queria poder dividir ela com você.

Ret - caralho, imagina eu com um barrigão.- ele para na frente do espelho.- ta maluco, quero nem imaginar.

Sorri e terminei minhas higienes.

Filipe abraça minhas costas e fomos em direção a sala, escuto vozes vindo da cozinha e logo vejo Amanda, lennon e a dona Paula.

Ret - bom dia minha família.

Eles respondem com um "bom dia" em uníssono. Sento na cadeira ao lado dele e sirvo o nosso café.

lennon - nós vai no meu carro?

Ret - cê que sabe irmão, quiserem ir no meu, pode ser também.

Amanda - a gente sempre sai no carro do ret, então hoje a gente vai no seu.- ela encara o lennon com um pedaço de bolo na boca.

mãe - eu queria poder ir junto, mas tenho uma entrevista em uma escola, vou voltar a dar aulas.

- sério? que bom mãe, fico feliz

Amanda - finalmente né dona, crianças precisam da senhora. Eu adoraria te ter como professora.

mãe - obrigada meu amores, bom médico para vocês e se cuidem.- ela beija a testa de todos e encara os dois.- cuidem das minhas meninas e dos meus netos.

Ret - pode deixar.

lennon - com certeza, fica suave. Tá comigo, tá com Deus.

mãe - que bom.

Ficamos um tempo conversando e logo começamos a nos arrumar, teríamos que estar lá as 10:30 e são 10:09.

Ret - essa camisa tá boa amor?.- vira na minha direção.

- sim, mas a preta é muito melhor.

Ret - essa de academia ou a social?

- social, deixa ela um pouco aberta.

Ele faz oque eu pedi e finalmente podemos sair de casa. Filipe nunca demora pra se arrumar, mas hoje ele disse que é um dia especial, então teria que caprichar.

lennon - a princesa já terminou?.- pergunta com um tom brincalhão quando entramos no carro.

Ret - já, coisa linda.

Amanda - tô com fome de novo.

lennon - mas tu acabou de comer mulher.- fala ligando o carro e dando partida.

Amanda - eu tô comendo por dois agora, tá?! passa na padaria na volta.

Ret - é melhor fazer oque ela pediu antes que tu não veja a criança nascer.

Todos rimos e continuamos o percurso até o consultório. Apenas observava eles sorrindo por alguma besteira qualquer e então percebi que estava vivendo a melhor fase da minha vida, parecia até um sonho.

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Minha luz. | Filipe Ret. Onde histórias criam vida. Descubra agora