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emy

Fomos acordados com o choro do Theo, ele estava com fome, dormiu a noite toda e hoje pela manhã parecia que tinha vindo do deserto.

Pelo menos não precisei tirar leite, ele deixou murchinho em questão de minutos, puxou o apetite do pai dele.

Estava arrumando minhas coisas para finalmente voltar pra casa, fiquei um dia só e já parecia uma eternidade. Não gosto do ambiente hospitalar.

Filipe - O papai já volta, cuida da sua mãe hein garotão.- Ele dizia enquanto sorria e apertava com delicadeza a bochecha do Theo.- vou só fazer uma ligação e já broto aqui de novo, tá bom?

- Vai lá.

O homem beija a cabeça do filho e depois vem até mim, depositando um selinho demorado. Espero ele sair e continuo arrumando a minha bolsa.

- Seu pai é tão lindo né?.- Pergunto para a criança que me fitava com um sorrisinho.- Você acha graça né?! Seu danado.

Enfermeira - bom dia dona Emilly, como está?.- Viro rápido em sua direção com os olhos arregalados.- Me desculpa, não queria lhe assustar.

- Não precisa se desculpar, eu que estava distraída mesmo.- Sentei na cama e peguei o Theo nos braços.- Estou muito bem, nem parece que dei a luz ontem.

Enfermeira - Que bom. Sempre quando é parto normal no outro dia já está ótima.- Ela sorria vendo a criança.- Se não for pedir muito.. Eu poderia tirar uma foto com você e depois com o Filipe Ret? Eu gosto muito dos dois. Se não for um encômodo, é claro.

- Imagina, podemos tirar sim!

Deixei o Theo no berço e fiquei ao lado da mulher para tirar a foto, que no caso foram várias.

Enfermeira - Muito obrigada Emilly, eu amei.- A mesma sorria tão feliz que me fez sorrir junto.- Sobre a foto com o Ret, você poderia pedir por mim? É que eu tenho vergonha.

- Fica tranquila, eu peço.

Filipe - Voltei meu amor.- Seu sorriso sumiu quando percebeu que não estava sozinha.- Bom dia. Já estamos liberados?

Enfermeira - Eles sim, você já estava.

Ret - Porque? Eu também deveria ser um paciente, se liga nessa mordida que ela me deu fi.- Choraminga mostrando o lugar onde mordi.- Tem que me examinar.

- Para de drama.- Joguei a bolsa nos braços dele.- Você quem disse pra mim morder, agora aguenta.

Filipe - Tá vendo Theo? Não seja igual a sua mãe, cuida do seu pai.

Saí rindo da sala. Já estava andando pelo corredor extenso quando lembro da foto. Assim que virei meu rosto na direção da moça, ela estava com uma cara de tristeza, tadinha.

- Amor.- Filipe para e me encara.- Tira uma foto com a enfermeira, eu esqueci de pedir.

Filipe - Me espera então.

Fico brincando com as mãozinhas do Theo enquanto ele não voltava, até o meu celular começar a tocar no meu bolso.

- Oi mãe, bom dia!

mãe - Bom dia filha, a gente já está indo aí te ver.

- Não precisa mãe, foi até bom a senhora ligar, eu já estou voltando pra casa.- Filipe pega o bebê dos meus braços e caminhamos até o carro.

mãe - Que bom minha filha, nós vamos esperar então. Beijos.

- Beijo mãe.- Desligo a ligação e entro no carro.- Acelera, tô cheia de fome.

Filipe - Tenho uma surpresa pra tu.- Meus olhos são fechados por causa de uma venda.- Não vale espiar.

- Eu odeio suspense!

....

Filipe - Cuidado, anda devagar.- Falou enquanto me guiava para sei lá aonde.- Não pode encostar.

- Meu Deus.

Dei só mais alguns passos e ele segura meu pulso, me fazendo parar. Escuto alguns barulhos de chaves antes dele tirar a venda do meu rosto.

Filipe - Bem vinda a nossa casa!

Voltei um pouco para trás e vi como era a casa. É a mesma daquele dia, então era isso.. Ele estava comprando essa casa da mulher.

- É linda amor, muito linda.

A casa já estava toda mobiliada, os móveis eram luxuosos e muito elegantes, sem contar no tamanho disso, era uma mansão.

Filipe - Vem ver o quarto do Theo.

Subimos as escadas que era toda detalhada e no final tinha uma portinha pequena, acho que é para quando o Theo ficar um pouco maior. Incrível, ele pensou em tudo.

Assim que chegamos em uma portinha azul, tinha escrito na porta "THEO" ele já tinha até o nome em mente.

Entrei no quarto e tinha a primeira letra do nome do bebê em tudo que era lugar, almofada, cobertas, travesseiro.

- Pra um cantor que não tinha filhos, você soube escolher bem as cores e o design do quarto, parabéns, é lindo.

Filipe - ih, tá desmerecendo.- Assisto ele colocar o Theo com cuidado no berço e depois pegar uma babá eletrônica na mão.- Isso aqui me deixou encabulado, sei nem como liga essa porra direito.

- Aqui ó.- Liguei o eletrônico e coloquei de pé na ponta do berço.- sempre que ele chorar, a gente escuta pelo outro.

Filipe - peguei a visão.- Pego o outro eletrônico quando percebo que o Filipe ia descer para a sala.- Vem cá.

- Tudo nessa casa é lindo, simplesmente tudo!

Entramos na cozinha e quando eu ia abrir a geladeira, sinto a mão do Filipe no meu pescoço, me prensando contra a parede, fazendo meu corpo esquentar.

Ele beija o lugar, apertando com mais força e depois leva a sua boca até a minha orelha.

Filipe - Eu vou te foder em cada canto dessa casa..- Sua outra mão vai até a minha perna, fazendo ela subir até a sua cintura e depois continua.- Vou esperar o tempo que for pra poder me deliciar no seu corpo de novo..

A campainha é tocada e ele se afasta de mim depois de morder o meu lábio inferior.

Filipe - Sorte sua que essa campainha tocou.



😦









Minha luz. | Filipe Ret. Onde histórias criam vida. Descubra agora