Prólogo - Better Without Her

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N/A: Olá leitores do wattpad! Depois de tantos anos me limitando ao Spirit, decidi que já estava na hora desta história debutar também aqui, na classe executiva das fanfics rsrsrs. De coração, eu espero que gostem e que me dêem a honra de saber a opinião de vocês nos comentários, pois essa é a melhor de todas as recompensas.

Enjoy ;)



POV LAUREN


~flashback on~


- Lauren, filha, tome café com a gente, conte para a sua mãe como você têm sido elogiada pelos professores na faculdade. - Meu pai disse empolgado, da mesa do café da manhã, assim que comecei a descer as escadas.

Deixei minha mochila no sofá e tentei estender o meu jaleco no de algum modo em que ele não amassasse; eu realmente tenho tentado mantê-lo passado e engomado, como meu coordenador pediu, já que aparentemente eu era a única com o jaleco amassado nas aulas de anatomia; mas, de fato, essa era uma missão difícil, pois parecia que ele simplesmente se amassava quando eu não estava olhando só para me irritar.

- Bom dia mãe, pai. Taylor e Chris já foram para a escola? - Perguntei ao me sentar a mesa e me servir de um pouco de suco de laranja.

- Já foram, filha. Chris foi dirigindo hoje.

Sorri com isso, meu irmão ao volante era extremamente cômico.

- E então, Lauren, como vai a faculdade? - Minha mãe perguntou, sem muito ânimo; alcançando a manteiga no meio da mesa.

- Minha pesquisa sobre o índice de fraturas ósseas operáveis em acidentes automotivos recebeu nota máxima. E eu acho que já escolhi qual será a minha área de especialização. - Falei, passando geleia em uma torrada e dando uma mordida na mesma.

- Isso é maravilhoso, filha! - Sorriu para mim, se direcionando em seguida à minha mãe: - Não é mesmo, Clara?

Pude ver o desprezo nítido no olhar de minha mãe; ela nunca havia apoiado a minha entrada na faculdade de medicina, pois, desde que nasci, ela me preparava para ser modelo, atriz, ou qualquer outra profissão que tivesse ligação com fama e poder. E eu, pois bem, eu odiava esse meio, odiava a forma como eu era obrigada a me vestir como uma princesa para aqueles concursos idiotas, odiava a maneira como a minha infância fora destruída por tantos testes para comerciais; mas, por mais que eu deixasse claro o meu repúdio por tudo isso, era o que ela desejava para mim, como já de costume, sem dar a mínima para o que eu amava e para o que me fazia confortável. Desde pequena, tinha um gosto nato pela ideia de salvar vidas, de colaborar de alguma forma com o mundo, de fazer o bem. Escolhi a minha profissão com 12 ou 13 anos, antes disso, queria ser do corpo de bombeiros. Hoje, com 21 anos, no terceiro ano da faculdade de medicina, sinto que estou no caminho certo para realizar o meu sonho, mesmo que este sonho não seja o mesmo sonho que a minha mãe sonhou para mim.

Ela tossiu para fingir que não havia entendido a pergunta de meu pai, mas ele insistiu, disse novamente:

- Clara, não vai perguntar qual especialidade a nossa filha escolheu? - Ele disse, triste como de costume. Meu pai já havia suportado estar do lado de minha mãe por mais tempo do que ele podia. Ele sempre me apoiou, me incentivou e me ensinou que jamais, por nada nem ninguém, devemos deixar para trás os nossos sonhos.

- Qual especialidade você escolheu, Lauren? - Ela me questionou, prestando mais atenção em sua xícara de café do que em mim. Eu respondi, educadamente para não causar problemas, como de costume:

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