Capítulo quinze

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Iara

Suspiro e tento controlar o frio em minha barriga. Mesmo não sendo o primeiro contato com o Cadu, a sensação é como a primeira vez.

Nós acabamos de comer comida japonesa e estamos deitados no grande sofá da sala de cinema enquanto assistimos um filme de ação. Eu nem mesmo sei do horário já que os nossos celulares ficaram na sala.

"Preciso ir" murmuro pela milésima vez e Cadu se faz de surdo novamente.

"Burro do caralho!" Cadu murmura sobre o filme apenas para disfarçar e reviro os olhos.

Eu me levanto e atraio a sua atenção.

"O filme não acabou" fala e dou de ombros.

"Preciso ir, os meus pais não sabem que eu estou aqui" Cadu suspira e se levanta, eu o vejo desligar a televisão e me olhar profundamente me deixando sem jeito.

"Se lembra das minhas palavras em seu quarto?" se aproxima e me puxa pela cintura me fazendo ofegar.

"Sim" digo em um sussurro e toco levemente em sua nuca arranhando o seu cabelo curto e escuro. As suas mãos espalmam em minha bunda e a aperta dando leves tapinhas.

"Irei tomar um rápido banho antes, vem comigo?" coro e nego lentamente.

"Não tenho roupa" Cadu me olha com tédio e me arrasta até o andar de cima. Reparo em cada detalhe do lugar luxuoso e entramos no quarto masculino que está perfeitamente arrumado, Cadu nos guia até o banheiro e tira a sua roupa me deixando sem graça.

Escuto a sua risada baixa e logo a sua boca toma a minha e apenas me entrego como noites atrás. Quando me dou conta, estou nua e totalmente a mercê do homem em minha frente.

Suspiro com a sua boca em minha pele deixando rastros de fogo e as suas mãos experientes e pesadas me excitam como nunca antes. Todas estas sensações que o Cadu me provoca são deliciosas e únicas, como se apenas ele pudesse me proporcioná-las.

"Gostosa" ele sussurra em meu ouvido e me coloca sentada na pia gelada de mármore, as suas mãos afastam as minhas coxas e suspiro com a sua boca em meu pescoço descendo até os meus seios.

"Cadu" ele faz trilhas de beijos e chupões até a minha intimidade, seguro firme na pia ao sentir a sua boca em mim me chupando com mestria e intensidade. Tento controlar os gemidos, mas é em vão, além do mais estamos sozinhos.

Sinto o meu corpo arrepiar e estremecer quando sinto um de seus dedos me invadir e ser estocado conforme a sua língua trabalha em meu clitóris.

"Hm" gemo me contorcendo e tento me afastar ao sentir o meu ventre formigar, mas Cadu me segura firme e me chupa até o meu limite me fazendo gozar em sua boca. Penso que ele irá se afastar, mas apenas continua me deixando aérea e fora de mim, sinto que posso desfalecer a qualquer momento.

"Cadu, Cadu!" grito totalmente entregue e aperto os olhos gozando fortemente. Cadu rapidamente se levanta e me puxa alinhando o seu membro em minha entrada, ele encosta os nossos rostos e me olha nos olhos fazendo com que o meu coração acelere ainda mais.

Gememos juntos quando o seu membro grosso e longo me invade e me agarro no corpo largo e tatuado em minha frente. As minhas unhas pequenas arranham a pele clara e sei que ficará marcas. Afundo o meu rosto em seu pescoço aspirando o seu cheiro bom e reviro os olhos quando Cadu intensifica as estocadas e me levanta me encostando na parede gelada.

Suspiro pesadamente e fecho os olhos apenas delirando em prazer, sinto os beijos de Cadu em minha pele e as suas mordidas também me deixando marcada. A sua voz rouca e masculina sussurra palavras sujas me deixando mais excitada e não demoro a mais uma vez atingir o orgasmo, contraio a minha intimidade e isso faz Cadu me xingar e se movimentar de maneira bruta dentro de mim me fazendo gritar por mais.

Lágrimas de prazer escorrem dos meus olhos e sinto mais uma pressão em minha intimidade e percebo que Cadu me masturba aumentando o prazer. Aperto as minhas coxas ao redor de seu corpo e escuto Cadu me repreender e bater em minha bunda.

"Caralho!" ele rosna e puxa o meu cabelo brutalmente me fazendo sorrir fraco. Então ele sai de dentro de mim me fazendo reclamar, mas o meu corpo é virado e os meus braços são segurados por suas mãos atrás do meu corpo. As minhas pernas são afastadas e então sou invadida mais uma vez pelo seu membro, as mãos de Cadu apertam os meus seios e sobem em meu pescoço o apertando firmemente, mas sem me machucar. Isso em excita e Cadu percebe pois intensifica o ritmo, rebolo causando mais atrito e prazer em nosso contato íntimo "Goza comigo!" ordena e assinto obedecendo, o meu corpo neste momento faria qualquer coisa por libertação.

Abafo um gemido ao gozar mais uma vez no dia e sinto o membro de Cadu inchar dentro de mim, logo sou preenchida por jatos mornos e espesso de seu sêmen.

Respiro com dificuldade e lentamente Cadu nos leva até dentro do box, ele beija a minha pele e ficamos em silêncio por alguns segundos, até ele sair de dentro de mim e suspiro sentindo a minha intimidade sensível.

"Não usou camisinha" digo fraca e me seguro em seu corpo. Sinto o seu esperma escorrer da minha intimidade e passar por minhas coxas, Cadu balança a cabeça e segura em meu rosto alisando as minhas bochechas.

"Não está tomando remédio?" nego e tento não perder ainda mais a cabeça.

"Não fui no médico ainda" falo passando a mão no rosto e respiro fundo.

Cadu apenas me puxa para perto e ensaboa o meu corpo, eu controlo o choro e a vontade de me bater por não pensar nos nossos atos, mesmo sabendo que a culpa não é apenas minha.

"Você deve ter camisinha aqui, ainda mais em seu quarto. Você disse naquele dia que..."

"Shh, relaxa, coração" estreito os olhos com o seu sarcasmo e bato em seu peito. Cadu ri baixo e terminamos o banho em silêncio. Em seguida nos trocamos e descemos até a sala, pego o meu celular e vejo mensagens e ligações perdidas. Suspiro e respondo a minha mãe avisando que estou indo para casa e aviso Suelen para me cobrir mais uma vez na semana.

"Quer passar em algum lugar?" Cadu pergunta chamando a minha atenção e nego, então eu o espero fechar a casa e entramos no carro. O som é ligado e é o único barulho do ambiente.

Pego o meu celular e leio as mensagens do meu grupo com a Suelen e o Jairo, eles pegam no meu pé por estar saindo com o Cadu e reviro os olhos em divertimento.

Jairo: Está voltando para casa, donzela?

Iara: Sim.

Suelen: Chegaremos aí.

Iara: Cadu cismou em passar a noite comigo, mas posso mudar isso.

Suelen: Não seja maluca, Iara! Podemos sair amanhã depois da sua aula.

Iara: Combinado!

Termino de digitar a mensagem e guardo o seu celular, escuto Cadu suspirar e o olho.

"Com quem tanto conversa?" pergunta me olhando de canto.

"Meus amigos."

"Amigos? Homens?"

"Também" murmuro simples e o vejo negar.

"Não fode, Iara, sério. Vai tomar no cu! " rosna e soca o volante acelerando o carro.

"Cadu, pare, vá devagar! " peço com medo e engulo em seco temendo o temperamento deste homem. 


Olá pessoal, como vocês estão?!

Deixe-me saber o que estão achando e até <3

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A droga do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora