「 34 」

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- Eu não posso ser seu.

- A gente finge que sim.

Gael se inclina conforme Dante se aproxima dele e deixa um selinho nos lábios dele, ambos permanecem de olhos fechados, com as testas juntas e narizes se tocando.

E de alguma forma, ambos sentiram alguma coisa mudar entre eles.

Não demorou para que Gael estivesse no colo de Dante, o beijando como se sua vida dependesse daquilo.

Delicadamente, Gael acaricia a bochecha de Dante, sentindo a suavidade de sua pele sob seus dedos.

O coração de Dante acelera quando ele sente Gael se mexendo devagar em seu colo, seus lábios se tocando. O ar ao redor deles parece mais quente, mesmo estando dentro da banheira, enquanto eles se aproximam ainda mais, suas respirações vão se misturando.

Com um suspiro, Gael toca seus lábios nos de Dante mais uma vez, em um beijo que dispensava qualquer traço de delicadeza. A sensação é como se o tempo parasse, e eles se entregam ao calor do momento, perdidos um no outro. As mãos de Dante deslizam suavemente pelos cabelos de Gael, enquanto ele se inclina ainda mais para o beijo, querendo sentir cada centímetro.

Minutos depois, ambos concordaram que não era uma boa ideia continuar na banheira, foram juntos até a parte do box e a porta de vidro fumê foi fechada, Dante já estava de costas e tinha aberto o chuveiro quando sentiu Gael abraçá-lo por trás, colando seus corpos, o suficiente para que Dante pudesse senti-lo duro.

Deixando beijos na nuca de Dante, que era cinco centímetros mais alto que ele, Gael levou as mãos até às laterais do corpo do outro homem, deslizando os dedos molhados pelas costas definidas até a cintura, decidindo descer um pouco mais a mão para observar a reação de Dante.

O dito cujo, ao sentir que o toque estava se estendendo até a sua bunda, sentiu o corpo estremecer e ficar tenso.

- Eu nunca... - Ele começou a dizer, mas se perdeu na frase quando sentiu um leve tapa no local e em seguida ouviu um riso baixo.

- Sei que não. - A voz de Gael tinha assumido um tom provocativo. - Você quer?

- Quero. - A palavra saiu como um suspiro.

Dante nunca esteve com outro homem antes de Gael, ele ainda estava aprendendo.

- É bom ouvir isso, mas hoje... - A mão de Gael agora descia pelo abdômen marcado de Dante, chegando até a ereção formada. - Eu vou deixar você me comer.

E em menos de cinco segundos depois de ter ouvido aquilo, Dante decidiu que naquele dia, ele que dominaria o outro, mesmo que fosse impossível, ele queria estar no controle, foi por isso que ele desligou o chuveiro e virou antes que Gael começasse a masturbá-lo como estava explícito que pretendia fazer por causa da proximidade da mão.

Dante correu os olhos pelo corpo dele e empurrando levemente pelos ombros, o colocou encostado no box de vidro.

- Eu vou te comer tão bem, amor. - O tom de voz que Dante usou fez quase Gael ter um orgasmo e sentiu beijos sendo deixado pelo seu pescoço e clavícula.

Arranhou os ombros de Dante quando ele levou os dedos para a sua bunda e dedilhou até a entrada e o massageou suavemente antes de deslizar o dedo médio para dentro, sem resistência.

- Oh... - Gael tombou a cabeça para trás, havia algum tempo que ele não fazia aquilo, só mais um pouco e ele se acostumaria e logo as ondas de prazer iriam tomar seu corpo. - Hm...

Ele moveu o dedo sem parar em seu interior apertadinho, Dante não estava muito a fim de preliminares, estava tão duro e vazando que queria ir direto ao ponto e foder Gael rápido e fundo. Meteu um segundo dedo e Gael se contorceu de prazer, seu quadril se movia em círculos, procurando sentir mais. Dante o dedou com força e sem parar, arrancando gemidos arrastados em deleite do outro homem.

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