「 2 」- Infinity: depois do fim

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Oi! antes de tudo, preciso explicar:

"Infinity: depois do fim" é tipo uma segunda temporada, mas de poucos capítulos pq eu não consigo aquietar o rabo e precisava escrever mais sobre eles, eu me encontrei bastante escrevendo sobre personagens brasileiros, foi algo que escrevendo histórias ambientadas em outros países eu não tinha, tenho muito orgulho do humor que infinity carrega, eu escrevo umas gracinhas e penso "kkkkk eu sou muito engraçada".

Bom, daí eu decidi fazer o capítulo extra, que era o anterior, ser o primeiro da digamos, segunda temporada.


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O aniversário de 30 anos de Dante estava chegando, faltavam duas semanas, no entanto, Gael parecia mais animado do que o marido.

Ele tinha passado dias fazendo planos, afinal, o amor da sua vida estava fazendo trinta anos e isso era motivo de comemoração, e além de tudo, Gael queria dar um presente que Dante fosse gostar.

Estava frio quando ele saiu da cama com cuidado, deixando Dante em seu sono pesado, vestiu roupas quentinhas e pegou duas barrinhas de proteína pra comer no caminho.

Eram exatas 10:05 da manhã quando Gael saiu do prédio e viu Helena carregando dois cafés do starbucks.

- Cinco minutos atrasado. - Ela diz e entrega um copo para o irmão mais velho, e recebe uma barrinha em troca.

- Nem vem com essa. - Ele responde e toma a bebida com cuidado pra não se queimar, sentindo o gosto do Latte. - Então, não é muito longe, certo? Preciso voltar antes que Dante acorde.

- Viver com você tá estragando ele, quem que dorme até uma hora dessas?

- Alguém que não tem espírito da terceira idade igual a você e acorda todos os dias às 6:30.

Gael não falou sobre Dante também ser paranóico com sono, ele tinha horário para dormir e acordar, no entanto, ultimamente ele estava quebrando as próprias regras e ficando mais preguiçoso, talvez fosse por causa do inverno europeu.

- Vai se ferrar e sim, é perto.

Helena morava perto do apartamento de Gael e Dante, a mãe deles há algumas ruas depois, assim como Beatriz e Theo, Di Angeli estava prestes a assinar a compra de um apartamento no mesmo prédio que Helena.

Era bom ter a família por perto.

- Comprei as passagens para Paris semana passada. - Gael comenta.

- Avião ou trem?

- Trem, só são três horas e meia até lá.

- Bom, acho que ele vai gostar. Você sabe dar bons presentes.

- Né!? Eu sou muito bom nisso, também reservei um quarto com vista para a Torre Eiffel.

- Bonjour, merci. - Helena diz as duas palavras em francês que conhecia.

Gael sorriu, ele não estava muito longe disso, entretanto, precisaria aprender algumas palavras e frases básicas dentro de duas semanas.

Eles entraram em mais duas ruas enquanto conversavam até chegar no abrigo para animais.

- Você acredita? E ela ainda teve coragem de dizer que eu deveria ter vergonha e pedir demissão. - Helena reclamava sobre uma colega de trabalho na revista onde ela tinha uma coluna, quando eles entraram no local.

- Você xingou ela? A mamãe sempre disse: se alguém te irritar, xingue a pessoa.

- Se eu fosse seguir todos os seus conselhos e da mamãe, eu arrumava um barraco em cada esquina.

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