CAPÍTULO 10 | GRANT

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Eu nunca fui de me deixar levar por impulsos, ao contrário, sempre tive controle das minhas ações. Cada polegada das minhas decisões era cuidadosamente planejada. Mas, ela, Melanie, a mulher que ainda é um mistério para mim, desperta completamente meu lado... fera?

Eu a puxei para dentro de casa com urgência, nossos lábios ainda se encontrando em um beijo ardente que fazia meu corpo queimar de desejo. A porta se fechou atrás de nós com um estrondo abafado, deixando-nos imersos na escuridão da sala, iluminada apenas pela fraca luz da lua que entrava pelas janelas.

Minhas mãos percorreram seu corpo, explorando cada curva e contorno, enquanto ela se entregava ao toque com uma paixão igualmente voraz. Nossos corpos se pressionavam um contra o outro, cada contato enviando ondas de eletricidade através de nós, nos consumindo em um frenesi de desejo incontrolável.

Eu a puxei para mais perto, minha respiração ofegante misturando-se com a dela enquanto nos perdíamos no calor do momento. Suas mãos se agarraram desesperadamente à minha camisa, arrancando-a com uma urgência que correspondia à minha própria necessidade de tê-la ainda mais próxima.

― Porque... você tem... encontros casuais? ― perguntou pausadamente enquanto nossas bocas se separavam para tomarmos ar.

― Sério que você quer falar disso agora? ― segurei firmemente cada lado do seu rosto. Ela mordeu o lábio inchado e assentiu. ― Eu... ― comecei, hesitante, sentindo-me compelido a ser honesto com ela. ― Eu não suporto a ideia de me comprometer com alguém. Não quero ser responsável pelas expectativas de ninguém. Uma noite é tudo o que pretendo ter com você.

Seu olhar encontrou o meu, e eu não vi qualquer dor ou incertezas refletidas em seus olhos. Eu não conhecia Melanie o suficiente, mas já sabia que ela não merecia isso, não merecia a confusão e a bagunça que eventualmente eu traria a ela. Eu não queria mais, eu sabia que não podia ser um mais.

― Sem ligações, sem cobranças, uma noite e a gente finge que isso não rolou? ― perguntou.

― Uma noite.

Melanie sorriu maliciosamente, seu olhar ardente refletindo a intensidade do desejo que queimava entre nós. Eu segurei a sua cintura, levantando-a e sem hesitar, ela passou as pernas por minha cintura. Nossos lábios se encontraram em um beijo longo, nossos corpos pressionados um contra o outro enquanto eu a seguro firme, subindo as escadas com ela grudada em mim.

A porta do quarto foi escancarada e nós caímos sobre a cama com nossas mãos explorando cada parte dos nossos corpos enquanto nos livrávamos das roupas que nos separavam.

Eu tentei me afastar e ela agarrou os meus cabelos. Nossas peles se tocavam e compartilhavam o calor que parecia encher todo o quarto.

― Você está limpo? ― Eu assenti.

Que tipo de pergunta é essa? Eu nunca ia compartilhar a intimidade de transar assim com alguém com quem pretendia fazer isso apenas uma noite, porra.

― Eu também ― disse, me puxando para beijá-la me mordendo e chupando ainda mais forte. Sempre estava atento para os sinais, mas o que diabos ela pretendia com isso. ― Grant... me fode ― ela sussurrou, suas palavras carregadas de desejo e necessidade.

E eu, incapaz de resistir ao apelo em sua voz, me entreguei.

Rolei sob a cama, trazendo-a comigo, para deixá-la momentaneamente no controle da situação. Ela riu, mordendo o meu ombro.

― Porra, Melanie...

Seus olhos ficaram fixos nos meus quando posicionou o seu corpo pequeno sobre o meu. Eu podia sentir meu pau roçando sutilmente em sua entrada em algum tipo de tortura. Porra, que mulher!

Amores Texanos 01 - Grant & MelanieOnde histórias criam vida. Descubra agora