Capítulo 42 - Pequenos Começos

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O desfile estava marcado pra daqui dois dias, tive que adiar algumas folgas pra juntar e conseguir pegar por horas.

Eu estava eufórico seria o primeiro desfile oficial dela como Angel, eu estava surtando. Penso se meu coração ia aguentar ver minha deusa de Ébano de lingerie pro mundo inteiro ver a beleza que eu vejo.

 Penso se meu coração ia aguentar ver minha deusa de Ébano de lingerie pro mundo inteiro ver a beleza que eu vejo

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Uns dias antes 

📱Mensagem de texto com Deusa 🥰

— Oi amor, bom dia! ✓✓

— Oi minha Deusa, dormiu bem? ,✓✓

— Muito! Tenho uma novidade pra te contar! Preparado?! ✓✓

Ela sabe que amo novidades.

E me liga por vídeo, sinal que é muito importante.

📱Chamada de vídeo com Deusa 🥰

— Oi amor! Uau você está linda! Onde vai assim? - Perco o fôlego sempre que a vejo montada para algum evento. Seja ao vivo ou por vídeo.

— Estou chegando na verdade. Estou na oficina, passei pra ver Claude, e pra ele me ajudar com o traje de hoje a noite. — Ela bufa. — Queria que estivesse aqui comigo. Fui aceita na Victória Secrets — Diz fazendo bico.

— Jura meu amor? Que orgulho de você! Parabéns!.

Ele aparece na tela.

— Oi príncipe! — Ele me manda beijinhos e eu retribuo.

Claude é o melhor amigo Gay de Gabi, acabei me afeiçoando muito a ele pelo seu cuidado e zelo por ela! Ele é praticamente a única família dela, seus pais moram no Congo, seu pai é um importante político lá.

Gabi veio para a Espanha a convite de uma amiga. O que ela não sabia era que precisaria se prostituir pra sobreviver. Sua vinda para a Coréia foi devido o seu “contrato” com um político. Eu a vi pela primeira vez num pub refinado. Ela havia se tornado uma “Acompanhante de luxo”. 

Eu subia as escadas Vip quando no espaço reservado ao lado do nosso ela estava sentada, sozinha. Eu a vi bufar várias vezes, seus cabelos pareciam molinhas, eu fiquei absurdamente encantado por sua beleza rara aqui para a Coréia. Uma negra sempre é um “Achado”. 

Vi quando o seu “cliente” chegou, a puxando, beijando, me senti invadido. Virei pro outro lado, me senti extremamente desconfortável por ela. Mas segui minha noite. Quase pela manhã fui ao banheiro fazer xixi e a vi agachada no corredor dos banheiros, ela chorava e seu corpo estremecia. Eu toco seu ombro e pergunto se está tudo bem e ela se ergue num impulso quase me acertando. Ela pede desculpas e vejo toda sua maquiagem borrada. A entrego um lenço e ela seca o rosto.

— Estou bem obrigada, não me deixaram usar o banheiro feminino, por eu ser… de cor! — Ela diz trazendo minha indignação a tona.

— Como é? — Falo me sentindo irritado.

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