Capítulo 37 - Um Alto Preço.

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Os dias de fisioterapia começam pesado pra Jungkook, que sem forças nas pernas e nos braços precisa unir todo esforço para ao menos manter a coluna ereta para executar com perfeição os movimentos, mas ele é determinado, e como tinha obrigações a cumprir, sua determinação aumentava a cada exercício físico e respiratório ao qual era submetido. Todas as malditas manhãs, a cara do médico o botava para trabalhar. Ele evoluía, a doença regredia e a vida ia passando.

Pra todos, menos pra Yunbin…

YUNBIN

Acordei ofegante, com a garganta seca e a mão no peito, sempre o mesmo sonho fodido. Eu perdia Jungkook.

Tinha certeza que esse sonho era mais real que o próprio sonho… já faziam 20 dias que eu não o via. Desde que ele foi super arrogante comigo e me mandou embora, eu apenas obedeci, sabia notícias pelas ligações diárias do hospital falando do quanto ele progredia e eu sentia orgulho em demasia por ele estar conseguindo melhorar, eu havia devolvido seu carro no dia seguinte, conversei por horas com Hae, que estava novamente entristecida pelo nosso novo “termino”.

— Ele vai lembrar de você criança, o amor de vocês é o mais lindo que já vi na vida. — Ela tentava me consolar, abraçando meu rosto com as mãos.

Eu também achava isso. Até um dia ele acordar e não lembrar de absolutamente nada sobre ele mesmo. Que dirá sobre mim, então eu tentava encher minha vida de trabalho, pra evitar entrar novamente pela porta que dá pro fundo do poço. Eu fazia terapia 3vezes por semana, saia de lá e ia direto pro meu escape, o estúdio de dança da Hybe.

Agora eu trabalhava com os fofinhos da TXT.

Era esse um dos projetos de PD pra mim. Executar com a mesma perfeição que foi a turnê do BTS com o balé da TXT.

Eles eram jovens, impetuosos, eu era apenas 4 anos mais velha que o mais velho deles, Yeonjun.

Eles eram jovens, impetuosos, eu era apenas 4 anos mais velha que o mais velho deles, Yeonjun

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Um fofinho mas que tem uma malícia surreal. Várias vezes me peguei fugindo de suas investidas tendenciosas que eu levava pelo lado da brincadeira até que no fim do 3° dia antes de começar a turnê deles eu estava saindo do banheiro e trombei com ele no corredor.

— Ah! Oi Noona, achei que já tivesse ido!

— Ele me olha com aquela profundidade canalha dos jovens de hoje em dia. Seus cabelos estão molhados, assim como os meus, indicando que ele também acabou de sair do banho, e o cheirinho que exalava dele atestava isso.

— Estou indo agora. — Sorrio, pegando minha mochila e a apoiando sobre os ombros, ele a toma e põe sobre os seus. — Obrigada. — Eu aprecio quando ele é cavalheiro, mas sei das intenções desse cavalheirismo

— Janta comigo? — Ele para e se vira me encarando.

Tombo a cabeça pro lado fechando os olhos, respirando fundo pra tentar organizar meus pensamentos e não ser grosseira, afinal foi apenas um convite.

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