- Leah!!! - Alice grita - Hoje você vai abandonar sua amiga por que nós temos que começar a montar o casamento da sua amiga.
Leah revira os olhos e se despede de mim.
- Ela vai para a cadeira da morte?
Pergunta Maia.
- Alice
Eu e Edward falamos juntos.
- Por sinal, você vai comigo encontrar Alex e Juan. Eles adotaram um filho, Nicolas, e vão batiza-lo, e você vai ser a madrinha.
Eu tenho uma crise de riso. Pelos deuses, as duas pessoas menos religiosas que eu conheço são eles. Edward pergunta:
- O que foi? E você não...
Ele recebe um olhar mortal da Maia e do Ian.
- Se eu fosse mata-la, eu teria feito isso sem a sua companhia e com um exército de umas trezentas pessoas.
- Edward, lembra do que eu falei?
Eu me viro para ele.
- Tá tudo bem.
- Isso, mamãe só vai ver seus dois outros filhos.
O sinal toca e Edward me dá a mão para irmos juntos para a aula de biologia.
- Eu encontro você na aula de espanhol, diz Maia.
Entramos e ouço as pessoas cochichando sobre o Cullen estar junto com a aluna que quebrou o braço do Mike. Ao ouvir isso, Edward me olha torto. Ele hesita e me diz:
- É, eu preciso te falar uma coisa.
Eu olho para ele, e pergunto:
- O que?
Sentamos no nosso lugar.
- Eu não sei como dizer isso, mas não vá com a sua amiga... Não é seguro. Nem um pouco seguro.
O professor passa um exercício de reconhecer tipos de cebolas.
- Meu amor, digo para Edward, eu não faço ideia. Nenhuma.
Ele sorri e faz o exercício para mim. Dois mil anos e eu não sei diferenciar cebolas. Isso é humilhante. Muito humilhante.
Saímos para o almoço (ainda de mãos dadas). Sento na mesa dos Cullen, junto com Maia, Ian e Leah.
- Então... - Pergunta Jasper - Dá onde vocês se conhecem?
Eu falo antes de Maia:
- Dá época que eu voltava, tarde da noite carregando ela e o restante da turma, tão bêbados e chapados que dava dó.
- Bons tempos, não é, mamãe?
Edward então pergunta o que todos querem saber:
- Por que você chama ela de mãe? Ela é sua mãe ou algo do tipo?
Maia nega.
- Com exceção do Caio, que a mamãe cuidou desde os doze, quando ela encontrou ele congelando na calçada, a beira da morte, abandonado por ser surdo, nós somos filhos do coração. Ela sempre cuidou do grupo, tirando a gente das confusões e carregando nós bêbados. Ela era a única ajuizada numa trupe de malucos.
Rosalie ri.
- Trupe de malucos? Sério?
Ian confirma.
- Era um pior que o outro, nossa diversão era invadir casas dos mais ricos e pinta-las com a bandeira orgulho e a frase: "Estamos de olho em vocês, borrem de medo, bichinhas ao ataque!"
- Sério isso? Bichinhas ao ataque?
Emmett pergunta e eu confirmo.
- Eu tinha que tirar eles de lá, porque eles faziam isso chapados.
- Tá explicado, disse Leah.
- E depois essa escola dizem que eu, Alice Cullen sou maluca.
Leah fala:
- Querida, acredite, você é completamente maluca, principalmente de achar que vai ser a madrinha.
- Posso ser a madrinha?
Diz Maia.
- Não!!!
Dizem Alice, Rosalie e Leah juntas.
- Nossa, calma.
Eu rio.
- Por sinal, Alice, tem um povo para a lista de convidados do casamento.
- Quem?
- Os meus outros filhos...
Ian ri e Maia sorri.
- É... Caio, Juan, Alex, o filho deles, Sophie, Tomas, Jane, Maia, Lizzie e David e a filha deles, Rebeca.
- São como você?
E ele aponta para Maia.
- E como seriam? Verdes?
Edward estremece e os outros Cullen também.
- Somos a trupe dos olhos dourados. E Jane com os olhinhos vermelhos.
- Suicida hein? - Emmett fala. - Admiro sua coragem.
Reviro os olhos e cantarolo:
- Segredos, segredos e mais segredos. Para quem já perdeu tudo, guarde seus segredos. Alguns valem a morte, outros valem a vida, mas sempre trazem desgraças, anjos do mau agouro.
E, com esse clima sombrio, vamos para a aula.
Estamos quase chegando em 100 visualizações, vamos lá!!! Comentem, o que acharam do capítulo? Por sinal, tem livro novo lá no meu perfil... E, de quem vcs querem fic?
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Um novo dia
VampireBecca não pensou muito antes de ir para Forks com sua amiga Leah. Nem de arrastar seu irmão junto. E nem mesmo de matricular os três em um colégio em Forks. E, então, seu coração adormecido recomeçou a bater... Por Edward Cullen. Mas nem tudo é sim...