Deixo a carta na frente da casa dos Cullen. Bato na porta e saio. Vejo, de longe, eles abrirem e verem: A carta e o anel.
Corro até chegar em frente a um grande carvalho. Toco nele e então viajo pelas raízes até a casa de Paul.

Meu dom me permite viajar pelas raízes. Como elas estão interligadas por todo o solo, funciona quase como um teletransporte. É legal.

O pai de Paul está bêbado, muito bêbado, e eu faço seu pé enroscar em uma planta. Ele coincidentemente cai em cima de uma pedra. Ele quebra o pescoço e morre. Que dó. Entro na casa dele e remexo os papéis, até achar o que eu estava procurando.

O testamento. Tiro o lacre de um jeito que de para voltar e altero as informações. Sorrio, e volto a fechar. Paul ficará bem.

Volto para casa. Paul está acordado, e eu subo para vê-lo.

- Está tudo bem?

- Sim, hã... Desculpa, já tô indo.

Ele tenta se levantar, mas eu o impeço.

- Não, fique aqui até melhorar, vou preparar uma canja para você comer.

- Não precisa, eu tô bem, foi só uma queda.

- Não foi, e não precisa mentir. Eu passei por isso, tudo bem.

Ele sorri, grato.

Desço e encontro Ian e Seth conversando.

- Vão lá no meu quarto, vão.

Ian sorri agradecido.

- Juízo, por favor. Não vou colocar regras, mas não sejam barulhentos.

Ele da a mão para Seth e eles sobem.

Preparo uma canja para Paul e subo. Ele está ardendo em febre.

- Você tá bem?

Ele nega.

- Dói, dói muito. E...

Ele começa a chorar. Dou para ele o pote com sopa e me sento na cama.

- O que foi? Pode falar para mim, eu não vou te julgar.

- É... Meu pai. Ele me bate, desde que eu era pequeno. Ele diz que eu sou um imprestável, que eu não serei nada. E eu não sei, mas eu acredito. Nele. Nisso tudo. E eu me importo com ele. Mesmo depois de tudo.

Ele está chorando muito.

- Você não é nada disso. Você é incrível, e só  de se importar com ele. Tá tudo bem. Você vai ser uma pessoa incrível. E eu vou garantir que ele não faça mais isso.

A campainha toca de novo.

Eu abraço Paul e o deixo lá, comendo.

Desço as escadas indo até a porta.

- Mas que merda, quem é?

Abro a porta e Isabella Swan entra. Isabella Swan.

- Que porra é essa?

- O que você sabe sobre o Edward? O Jacoob me contou umas lendas que fazem sentido, e ele disse que foi você que falou para ele.

- Jacoob...

Murmuro, não sei se uma ameaça ou só ódio mesmo.

- Eu quero que você me fale. Agora

Ela diz. Menina chata. Está me fazendo perder a paciência (não que precise de muito, para um ser imortal e milenar, eu sou bem estressada e sem paciência).

- Por que, em nome de todos os deuses, eu te falaria?

Pergunto, revirando os olhos.

- Por que eu estou mandando responder.

- Você? Sério? Querida, nem os Volturi mandam em mim, quem você acha que é? Quer mais? Se eu te contar, você não sai viva dessa porta.

Ela está puta comigo.

- O Edward é um vampiro, não é? Um dos Frios da lenda de Jacoob.

- E por que eu ia te responder?

- Meu pai é o chefe da polícia... Ele tem uma arma...

- Bella, querida, você acha que um tiro vai me matar? Agora, saia daqui, porque eu não aguento mais a sua cara. Vai falar com o Edzinho, vai.

- Você está brava porque eu roubei o Edward de você, não é? Vadia.

- Não, eu só tô brava porque sou sem paciência mesmo. Agora, vaza daqui.

Ela continua parada.

- Ian - Eu chamo - Vem cá expulsar a Bellesma?

Ian murmura algo como "Puta que pariu, Becca, aprende a lidar com seus próprios problemas" e desce com uma cueca boxer e só isso. Reviro os olhos e ele pega Isabella e joga para fora. Que cena, o Ian de cueca com a Swan sendo jogada.

- Agora estou livre?

Eu só rio.

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Um novo diaOnde histórias criam vida. Descubra agora