Entro com Nicolas e o conduzo pela sala. Sinto o cheiro de Lizzie e seus pastéis de Belém. Apesar de não comer, eu olho seus pastéis quase que com água na boca. Nicolas se senta na grande mesa de carvalho da sala e Lizzie sai da cozinha.
- Trouxe pastéis - e ela olha diretamente para Ian - Para o Nicolas...
Nicolas ri e pega um.
-Bem, que tal a gente fazer assim - eu falo - Vamos nos apresentar para Nick? O nome, o dom e alguma coisa favorita, pode ser?
- Eu começo. - Diz Maia - Quando eu toco numa pessoa, eu enxergo sua alma. O que ela pensa, pensou, acredita ou já acreditou, seu passado, seu presente, suas escolhas, seus arrependimentos... É bem da hora, e eu posso mexer nela, alterando a pessoa.
- Exibida. - Alex revira os olhos. - Bem queridas, já viram One Piece?
Todos o encaram.
- Não? Como podem, me ferir com seu desconhecimento com o mundo moderno?
Rimos.
- Eu comi a Mane Mane no mi!
Cri cri cri...
- Aquela fruta do maluco das mãos, que você morre de ódio em Alabastra, e chora por ele em Imperior Down? - Ele tenta - Galera, o que vocês fazem da vida?
- O serviço sujo para os Volturi?
Eu digo, e ele revira os olhos.
- Voltando filho, você é o único que pode não saber - E eles nos lança um olhar feio - Porque é muito novo... Eu posso assumir a aparência das pessoas, como roupas em um guarda-roupa. Eu me torno a pessoa, por inteiro.
Juan começa:
- Meu dom é irritar Caius. Ele me odeia. E eu posso manipular as pessoas, fazendo elas fazerem o que eu quero. Simples e prático.
- Lizzie, e meu dom é fazer as pessoas se sentirem felizes, encaixadas, aceitas, eu sou uma empata. Posso manipular as emoções das pessoas ao meu redor. E eu amo cozinhar.
- David, eu sei lá, mas o meu dom é... Matar, destruir, desintegrar. Tocar nas coisas, pensar na morte, na destruição e transforma-las em pó. É mais uma maldição. E uma coisa aleatória é a crença inabalável de Aro de que eu quero me juntar a eles.
- Aro acha que a Becca controla a gente, porque um clã imenso e poderoso desse jeito? Impossível.
Diz Maia.
- Rebeca, é... Eu posso apagar a memória das pessoas. Manipular elas, alterar. Mas a pessoa precisa ter algum sentimento em relação a elas. Medo. Ódio. Amor. Paixão. Esperança. Tristeza. Qualquer coisa. E eu era a caçula daqui até você chegar. Te amo por ser o novo caçula. E os Volturi não sabem do meu dom.
- Tomas. Meu dom é ser o Avatar. Eu controlo os quatro elementos. Ar. Água. Terra. Fogo. E eu queria compartilhar a vocês que eu e Sophie decidimos ter um filho, é... Conversamos depois Becca, menores de idade na sala.
- Sophie. Meu dom é o poder das ilusões. Eu posso criar ilusões, que enganam todos os sentidos.
- Caio, posso falar qualquer língua humana ou não, já dita, escrita ou pronunciada.
- Por fim, Becca. Sou a líder do clã e braço direito dos vampiros no trono. Meu poder é minha ligação com a natureza. Uma parte da minha consciência está ligada a ela.
- E eu, de esqueceram de mim, Ian. O filho da lua gato, charmoso e gostosão. Meu poder é não atacar vocês e amar meus sanguessugas favoritos. Odeio o resto.
Nicolas olha ao redor, e eu o incentivo a se apresentar.
- Nicolas... Eu controlo o clima. Sou um hibrido, metade humano, metade vampiro.
- Seja bem vindo a família.
Ele pega um pastel.
Quebra de Tempo.
Dez horas da noite. É, está tarde. Eu paro o carro na reserva, pego minha jaqueta com o sangue que eu peguei de casa, e coloco minhas lentes. Desço e estaciono o carro, pegando Ian com cuidado. Ele está dormindo. Profundamente.
Vou andando e abro a porta.
- Oi Becca, não sabia a que horas você chegaria.
- Puta que pariu...
Derrubo Ian.
Gente, o que estão achando do passado da Becca? Votem, comentem e compartilhem, esse retorno é importante!
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Um novo dia
VampireBecca não pensou muito antes de ir para Forks com sua amiga Leah. Nem de arrastar seu irmão junto. E nem mesmo de matricular os três em um colégio em Forks. E, então, seu coração adormecido recomeçou a bater... Por Edward Cullen. Mas nem tudo é sim...