25. 30 dias sem acidentes

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Sarah Dixon

Já havia se passado 1 ano desde que o pessoal de Woodbury veio morar na prisão.

Também tinha se passado 1 ano que eu e Carl brigamos. Nós ainda não havíamos nos resolvido. Eu sinto falta dele. Mais toda vez que eu tento me resolver com ele, o mesmo me ignora.

Eu só queria poder beijar aqueles lábios rosados mais uma vez.

Eu tinha saído da prisão pra andar um pouco, já que eu já tinha terminado tudo que eu tinha que fazer.

Desde quando eu briguei com o Carl, eu tenho tido muitas recaídas. Mas tento ignorar elas o máximo possível, já que, apesar de Carl ainda cuidar da Toria, eu ainda sou a mãe dela. 

-Filha, você tem que tentar se resolver com ele. - Minha mãe falou sentada no mesmo galho da árvore que eu estava.

-Eu sei mãe. Mais ele nem sequer olha na minha cara. Eu to cansada, eu sinto a falta dele. - Falei chorando.

- Que tal você falar que sente a falta dele pra ele. - Falou com sua voz calma.

-Ele provavelmente riria da minha cara. - Falei limpando as lagrimas do meu rosto, o que não ajudou muito já que eu ainda estava chorando.

-Você não sabe disso, ele te trata como uma princesa. Ele te trada do jeito que você merece. - Falou se referindo ao passado.

-Você quer dizer como ele me tratava, né? Por que hoje eu sou um fantasma pra ele. - Falei abraçando as minhas pernas.

-Filha, só tenta. Você vai ver, vai dar certo. - Falou olhando pra mim com um sorriso calmo.

-Ok, eu vou tentar. - Falei parando de chorar e descendo da árvore.

Eu procurei por Carl e o achei em sua cela lendo uma HQ.

-Carl, me ouve por favor. - Falei sentando ao seu lado.

-O que que você quer? - Falou impaciente.

-Carl, eu não quero mais estar brigada com você. - Falei olhando para ele.

-E você acha que eu quero. - Respondeu grosso e largando a HQ do seu lado.

- CARALHO CARL, EU TE AMO, VOCÊ AINDA NÃO PERCEBEU ISSO? EU SINTO A SUA FALTA!!! - Gritei me levantando e indo até a porta. 

Mais antes que eu conseguisse sair, Carl me puxou pelo braço e me deu um beijo. Eu estava muito feliz, já que o conselho da minha mãe havia dado certo.

Eu passei os meus braços pelo seu pescoço e Carl ficou segurando a minha cintura. 

Eu senti borboletas pela minha barriga. Uma sensação de conforto, algo que eu não sentia a um tempo. 

Quando nós paramos o beijo, nós nos abraçamos.

-Eu também te amo princesa. - Carl sussurrou no meu ouvido. - Volta a dormir aqui, por favor - Falou ainda me abraçando. - Eu não aguento mais a Samantha insistindo para dormir aqui. 

-Oi?!? - Perguntei saindo do abraço, mas segurando os pulsos de Carl.

-Essa garota é insuportável. - Falou se deitando na cama e me puxando para deitar com ele.

Carl pegou a minha mão e começou a fazer carinho nela. Mas ele parou e eu olhei para ele sem entender.

-Ue, o que foi? - Falei sem entender o porque ele estava sorrindo para a minha mão.

𝑻𝒉𝒆 𝑳𝒂𝒔𝒕 𝑳𝒐𝒗𝒆𝒓𝒔 𝑰𝒏 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒐𝒓𝒍𝒅  - Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora