𝑻𝒉𝒆 𝑳𝒂𝒔𝒕 𝑳𝒐𝒗𝒆𝒓𝒔 𝑰𝒏 𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒐𝒓𝒍𝒅 - Carl Grimes

29. Terminus

(⚠️TW:Atenção esse capítulo contem tentativa de abuso físico, ataque de pânico e crise de ansiedade⚠️)

Sarah Dixon

- Oi garota, você tá bem? Qual é o seu nome? - Quando eu ouvi a voz dessa pessoa eu me levantei e pulei no abraço dele.

-GLENN! - Gritei chorando.

-Sarah?!?! - Maggie perguntou.

-Barbie!?!? - Hope perguntou. Ela me chamar de Barbie era uma piada interna nossa.

Eu sai do abraço de Glenn e corri até a garota.

-Hope, você tá bem? - Perguntei para a garota.

-Eu to ótima, e você? - Perguntou e o meu sorriso foi fechando.

Eu fui até a Maggie, Sasha, Liam e Bob e abracei eles.

-Maggie eu preciso falar com você. - Falei meio tristonha.

-Claro meu, amor, mais antes, a Zoe estava com você? - Perguntou preocupada.

-Eu tava sozinha desde o ataque, e o que eu quero te contar, aconteceu pelo fato de eu estar sozinha. - Falei.

-Ok, vem aqui no cantinho. - Falou me puxando. E eu comecei a chorar mais ainda.

-Maggie, eu fui abusada por vários homens, eu nem consegui me defender por que eles me fizeram desmaiar. Por sorte, eu to menstruada, porque provavelmente eu teria sido estuprada. - Falei baixo e chorando, a Maggie ficou completamente em choque. Tudo o que ela conseguiu fazer foi me puxar para um abraço. Todo mundo ficou nos olhando, eles estavam preocupados, até o ruivo.

-Vai ficar tudo bem, eu to aqui, nós vamos te proteger, eu sinto muito querida. - Falou sussurrando e eu senti Glenn vindo me abraçar também. Eles eram como pais pra mim.

-Eu só espero que eles não encostem nas nossas filhas. - Falei me acalmando.

Eu comecei a ter um ataque de pânico - E se... o Carl... morreu.... como que.... eu vou viver... sem ele - Falei entre as faltas de ar.

-Sarah, presta a atenção, o Carl não morreu, ele tá bem.... Você tem dependência emocional nele, e eu entendo, vocês se conhecem desde bebês. - Glenn falou fazendo carinho nas minhas costas enquanto eu soluçava.

Carl Grimes

Meu pai e eu estávamos tomando café e conversando, quando alguém bateu na porta. Saquei minha arma, mas meu pai, ao olhar pelo olho mágico, começou a rir. Quando a porta foi aberta, era Michonne.

Como estávamos no meio do café da manhã, fomos para a mesa. Michonne lavou sua blusa e a colocou para secar antes de se juntar a nós. Durante a refeição, falei sobre Judith e, sentindo a necessidade de um momento de solidão, fui para o quarto ler gibis. Ainda era difícil lembrar da minha irmã, namorada e filha.

Depois de um tempo, Michonne e eu saímos para procurar mais suprimentos. Durante nossa busca, ela revelou que tinha um filho. Quando estávamos voltando para casa, vimos meu pai nos dizendo para irmos embora.