Aquela arma era algo curioso e ao mesmo tempo intrigante para mim. Me perguntava se João já havia usado ela para alguma coisa específica, mas me recusava a acreditar que sim. Coloquei a arma de volta na caixa, subi e a guardei no meu quarto, depois me coloquei para pensar em como eu entraria naquele museu. Eu teria antes que fazer uma visita para saber como seria o esquema de segurança, mas teria que ser assim que eu saísse das provas do dia seguinte, pois já era terça e eu tinha que agir na sexta.
Precisava respirar, saí pro quintal dos fundos e fiquei sentado na grama ao lado do banco com Denver cochilando um pouco mais a frente. Quando eu olhava pra ele, me lembrava de como eu era sortudo em alguns pontos, conquistei um felino tão incrível como aquele. Porém me lembrava de como tudo estava instável na minha vida, minha mãe e eu ainda não havíamos nos resolvido, meu pai não queria mais saber de mim, Cristian já não era como antes, João me deixara sozinho, G e eu estávamos na decisiva para deter aquele maníaco... Tantos problemas e eu não tive capacidade de solucionar nenhum. Subi e tentei dormir, mas falhei miseravelmente, então levantei as quatro e quinze da manhã com uma grande dor de cabeça. Tomei um banho e desci pra fazer um belo café da manhã, afinal eu tinha que continuar vivendo apesar de estar sofrendo por dentro.
Fiz sanduíches com molho branco, um café bem quente e suco natural de laranja. Em instantes ele desceu com uma boa disposição;
--Bom dia.
--Bom dia.
--Como está se sentindo?
--Mal, nas levando. Não tenho tempo para perder com coisas passageiras.
--Uau, queria pensar assim quando tenho problemas.
--Se ficar dando bola pro que te atinge, mais coisas vão te atingir pela abertura que você está dando, então por mais que doa, finja que não liga.
Nessa hora comecei a chorar, meus olhos transbordaram em lágrimas. Edward deu a volta na bancada e me abraçou fortemente, seu corpo quente da água que acabara de receber no banho me aqueceu, sentir ele tão próximo me fez me sentir melhor, pois eu não estava completamente sozinho afinal, ele estava lá comigo. Levei uns minutos para me recompor, meu coração chegava a dar pontadas de tanto que eu queria estar num lugar de paz, tranquilidade ou pelo menos que nada daquilo estivesse acontecendo.
Tomamos o café da manhã calados depois disso, arrumamos a cozinha, eu fui no quintal e dei comida pro Denver e fomos pro colégio. No caminho pro colégio, desejei muito que algo naquele dia me animasse nem que fosse um pouquinho. Viramos a esquina da escola e vimos uma cena no entanto curiosa, Esteban e Álice conversando poucos passos a nossa frente, nos aproximamos e era bem o que eu esperava, Esteban querendo novamente uma chance com Álice na maior cara de pau;
--Bom dia, o que é que está havendo por aqui?
--Nada que te interesse. (Esteban)
--Dobra a língua pra falar com ele, já não cansou de levar foras? Ainda quer levar mais? (Edward)
--Eu não estou falando com você, aliás com nenhum dos dois então saiam logo... (Esteban)
--Eles não tem que sair, você que tem. Eu já disse e vou repetir, não confio em você e quero você o mais longe possível de mim. (Álice)
Ela deu a volta e cruzou o braço junto do meu, o que eu vi no rosto dele que aquilo não o havia agradado nada;
--Álice por favor vamos terminar de conversar, só me escuta. (Esteban)
--Não quero escutar nada, Espurr vamos entrar logo. (Álice)
--Vai com ele? (Esteban)
--Acho que ela já deixou meio óbvio né. (Edward)
--Chega. Edward, vamos sair logo daqui, Álice está desconfortável.
Saímos andando rumo a entrada e pude ver na cara dele a raiva por Álice ter preferido ir comigo do que ter ficado conversando com ele. Eu sinceramente acreditava na possibilidade do Esteban mudar e tentar recomeçar assim como o Edward, o Benjamin e a Clarice fizeram, mas seu orgulho era maior. Quando entramos, fomos logo pra sala para acabar logo com aquela tortura de prova, o que inclusive me deixa enclausurado, quem foi o doente que inventou as exatas? Se eu voltasse no tempo, acertaria umas boas continhas com esses queridos.
Enquanto íamos pelo corredor, avistamos Bella em um dos bancos do pátio aberto conversando com uma garota que por sinal não estava uniformizada. Nos aproximamos para cumprimentarmos;
--Bom dia Bella, como vai?
--Bom dia, tá indo... E vocês? (Bella)
--Estamos indo também, na força da misericórdia, mas estamos. (Álice)
--Não vejo a hora dessas aulas acabarem logo. (Bella)
--Já eu não vejo a hora do fim do recesso. (Amora)
--Como é? (Edward e Álice)
--Não liguem, essa é a eufórica da minha irmã, está ansiosa porque depois das férias ela vai estudar aqui na escola também. (Bella)
--Não sabia que você tinha uma irmã Bella, muito prazer amora, é muito bom te conhecer.
--Obrigada, vocês devem ser Espurr e Álice não é? (Amora)
--Sim, somos nós. (Álice)
--Bella já me contou sobre vocês. (Amora)
--Espero que coisas boas.
--Ótimas, afinal vocês são amigos dela, e espero que possam ser meus amigos também. (Amora)
--Seria ótimo.
Daí ela olhou pro meu lado direito e viu Edward, confesso que eu queria muito saber o que estava se passando na cabeça dela para observar ele daquele jeito;
--Tem algo na minha cara? (Edward)
--Não, é que você... Deve ser o Benjamin né? (Amora)
--Ah, não. Eu sou o Edward, bem vinda a escola Amora. (Edward)
--Obrigad... Espera, o Edward? Mas você não detestava a minha irmã e os amigos dela? (Amora)
--Amora! Isso já foi resolvido e eu tinha te dito. (Bella)
--É, mas não tinha dito que ele agora é amigo de vocês. (Amora)
--Bom ele é, inclusive se quiser conhecer o restante dos nossos amigos, vamos marcar um sorvete na volta das aulas.
--Isso seria ótimo. (Amora)
--Bom, nós temos que ir agora, pois a prova começa em instantes. Foi ótimo te conhecer Amora, nos vemos depois das férias, boa prova Bella.
--Obrigada , pra vocês também. (Bella)
Saí andando rapidamente com Álice e Edward rumo a sala. Faltava exatos dois minutos pro sinal tocar, se tocasse o professor não ia nos deixar entrar. Praticamente corremos pelas escadas, mas por uma sorte tremenda chegamos e o professor ainda não estava em sala. Chegamos e fomos igual três lebres rápidas pra os nossos lugares.
Todos estavam sentados, antes de chegar no meu lugar, vi Ben acenando pra mim do lugar dele. Queria muito ir até lá e dar um abraço nele, mas em instantes a prova seria iniciada, sem contar que a alegria de vê-lo foi embora na hora, assim que olhei pro canto e vi Cristian com um olhar de morte pra mim. Não que ele estivesse lançando o olhar pra me amedrontar, mas as olheiras em seus olhos eram se se espantar qualquer um.
Me sentei logo e esperei o professor entrar, assim quanto mais rápido terminasse melhor seria. Em instantes ele chegou e o penúltimo dia de provas se iniciou. Confesso que a prova de física me deixou com as mãos atadas, pois havia uns cálculos que eu ainda não tinha aprendido a fazer e com tudo que estava ocorrendo, eu não tive tempo pra estudar. Fiquei uma hora e meia nela, depois fiz a de Biologia em uns dez minutos e a de química levou todo o resto de tempo. Entreguei as provas no exato momento em que o sinal tocou, saindo da sala me perguntava se ainda tinha alguém pra chamar de família.
Desci os degraus me fazendo essa pergunta. Eu tinha o João, mas ele estava longe e não sei quando voltaria, tinha meu Denver, mas ele mesmo sendo importante e especial, não podia me entender. No entanto eu não tinha mais de fato uma mãe, não tinha mais um pai e não tinha mais meu avô... Meu querido e único avô. No entanto me mantinha focado, havia muitos objetivos a serem cumpridos e eu não estava nem na metade sequer.
Já sentando no banco do pátio aberto, ouvi quando passos se aproximavam por trás;
--Como foi a prova Espurr, achou fácil?
--Oi Ângela. Não tanto, mas tentei fazer.
--Entendi, bom eu queria conversar sobre ontem... Na verdade perguntar, se você está bem.
--Eu tô levando da maneira que dá, inclusive sinto muito por você e os outros terem visto aquela cena horrorosa.
--Tá tudo bem, eu fiquei preocupada, nem consigo imaginar o quanto foi difícil pra você e pro Ben assumirem a relação de vocês pro seu pai.
--Foi bem complicado mesmo, mas não vai ser isso que vai me abalar.
--Sabe, te conheço só a uns dias, mas comecei a me surpreender com você.
--Porquê? Logo eu surpreender alguém? Uma certa novidade essa viu.
--É seu bobo, você é bom e forte pra lidar com as emoções, permaneceu firme para dizer a verdade.
--Eu não tive outra saída, ele já estava desconfiado, o jeito era falar de uma vez.
--Corajoso, eu não conseguiria.
--Bom agora já foi, escuta eu tenho que ir agora resolver uns assuntos importantes, mas depois nos falamos tá?
--Tudo bem, tchau. Até depois.
Saí andando em direção ao portão. Assim que passei pro lado de fora comecei a pensar no que deveria fazer, fui o caminho todo pensando assim. Quando estava chegando na rua de casa vi a caminhonete preta que ficava estacionada na casa a frente da minha, passando em rumo a avenida principal. Era minha chance de saber quem eram esses indivíduos. Corri rapidamente enquanto eles freavam para passar no quebra molas, cheguei o mais perto que pude e sem demorar pulei dentro da traseira da caminhonete. Me acostei no cantinho e me cobri com a lona que estava ao meu lado.
Não sei quanto tempo ficamos na estrada, mas quando paramos e eu consegui alcançar meu celular no bolso, já haviam se passado 40 minutos. De repente ouvi eles batendo a porta do carro e saindo. Esperei dois minutos para sair, quando levantei a lona, tive uma visão bem complexa do lugar. Desci cuidadosamente da caminhonete e me pus a observar tudo ao redor, era uma espécie de prédio abandonado, não tinha ninguém em volta nem lugares por perto, somente uma estrada longa a direita. O que me levou a crer que estava em algum terreno abandonado fora da cidade, e eu estava certo. Abri o GPS para ver aonde a localização indicava, realmente eu estava a 24Km antes da cidade. No caso pela rota, devia estar na estrada principal que saía da cidade, mas só estava um pouco a baixo. Analisei bem o prédio, estava bem degradado, mas notava-se que devia ter sido um belo edifício quando funcionava. Mesmo vendo tudo aquilo, eu me perguntava... Que lugar é esse?
Estava pasmo olhando como mesmo aquele lugar estando abandonado, ainda estava bem inteiro e com várias partições. Além do prédio ser bem grande, dava para notar que possuía uma garagem dentro, havia também um fosso do lado de fora e um cômodo que estava separado a uns metros afastado do prédio. Estava preparado para me aproximar do tal cômodo, mas uma respiração ofegante vindo de trás de mim me manteve paralisado. Fiquei com medo de ser um deles e estar apontando algum revólver para mim, me virei lentamente para não surtar e atirarem mesmo. Porém o surpreendido fui eu, quase caí de susto quando vi Lótus quase caindo no chão de tão ofegante que estava sua respiração;
--Lótus? Mas o que é que você está fazendo aqui?
--Eu é... É que te pergunto.—Disse ele começando a respirar normalmente.
--Estou tentando descobrir algo, mas agora fala o que você veio fazer aqui.
--Vim atrás de você. Estava descendo a uns metros atrás de você na rua perto da sua casa, quando vi você correndo e pulando dentro da traseira desse carro preto, onde é que você estava com a cabeça?
--Eu tenho que averiguar umas coisas Lótus, suspeito desses caras que segui até aqui.
--Que coisas? Conhece eles?
--Não, por isso mesmo vim. Se mudaram pra minha rua recentemente e parecem sempre estar dentro desse carro espionando a mim e as pessoas lá de casa, sem contar no fato que um dia desses o alarme de casa disparou quando Edward viu um alguém tentando pular o muro da casa. Tenho que descobrir quem são e o que querem.
--Se forem eles que tiverem tentado invadir sua casa, pode estar cometendo um grave erro vindo até aqui mano.
--Sei bem, mas não viu descansar enquanto não saber o que querem, agora vou entrar naquele cômodo isolado para ver se descubro algo, você vem?
--Claro, não vim de longe atoa e nem vou te largar aqui sozinho, bora.
--Ainda não creio que você veio correndo até aqui, meu Deus.
--Morrendo, mais vim. Parei de ter a visão do carro assim que entraram na via principal, daí vim pela pura sorte na rua deserta até chegar aqui.
Ali eu pude comprovar, o quanto a amizade de Lótus era verdadeira. Cuidadosamente nos aproximamos do cômodo, abrimos a porta e entramos. Era como uma espécie de salinha da segurança, mas não havia nada além de uma máquina velha automática de alimentos, umas cadeiras velhas e uns armário de arquivos. Olhamos cada gaveta, mas possuía somente papéis velhos da antiga empresa que era dona do prédio;
--Espurr não há nada aqui mano.
--Tem que haver, nem que seja uma pistazinha, mas tem que ter Lótus.
Continuamos procurando e nada, até que vi um telefone de fio em cima da mesa. Pensei que certamente não estaria funcionando, Lótus entrou numa portinha que dava em algum compartimento do cômodo para procurar algo, enquanto eu satisfiz minha curiosidade pelo tal telefone. Coloquei ele no ouvido para ver se havia sinal, mas não havia nada, ia colocá-lo de volta no lugar, mas daí uma voz começou a sair dele, aproximei ele novamente do meu ouvido e comecei a escutar o que fluía dele;
Chamada da linha telefônica.
--Eu senhor, estamos fazendo todo o possível, mas o garoto tem uma rotina que dificultou nossos plano no começo, mas agora vai dar certo, ele está praticamente vivendo sozinho com um garoto. O homem que saiu com as malas parece ser o homem da foto na qual o senhor mencionou ser o pai dele, e o outro rapaz neto do Salinas também faz dias que não pisa na casa.
Eu não estava enganado, os infelizes estavam mesmo me espionando. Mas o que podiam querer?
--Ótimo... Essa é a chance de vocês.
Aquela voz...
--Sim senhor. Mas e o outro garoto que vive com ele? Ainda é um problema.
--Livre-se dele se for necessário, mas aja o que houver, morra quem tiver que morrer, mas eu quero esse menino aqui entendeu? Cristal me deve muito e vai me pagar.
Fim da conversa no telefone.
Soltei o telefone e ele ficou pendurado pelo fio batendo e voltando entre a mesa e minha perna. Meu corpo começou a bambear, comecei a tremer, minha respiração ficou fraca, minha visão estava embaraçando... Aquela voz, aquela maldita voz que meus ouvidos infelizmente voltaram a escutar. Doutor P. Eu reconheceria aquela voz até mesmo no inferno, era ele. O que esse canalha queria comigo? Já não havia destruído minha vida o suficiente?
Em meio a minha paralisia, senti uma mão cutucando meu ombro, mas estava atordoado demais para ter notado de cara;
--Espurr, Espurr o que você tem?
--Oi... Não , calma eu tô bem? Sim eu tô. Vamos sair logo daqui.
--Não ia procurar algo?
--Já descobri o que eu queria descobrir, vamos logo.
Recuperei minhas forças, levantei e puxei ele pelo braço até o carro. Nos escondemos na traseira do veículo, cobri ele com a lona e depois me cobri, ficamos ali por uns 20 minutos, depois ouvimos vozes se aproximando e pareciam nervosas;
--Temos que dar um jeito de pegar esse garoto o quanto antes, ou o chefe vai arrancar nossa cabeça Zorro.
--Ele está mesmo impaciente, mas agente consegue.
Ligaram o carro e começaram a andar. Aquela maldita voz martelava na minha cabeça, queria muito ter pensado em qualquer outra coisa durante a viagem, mas era impossível, e a pergunta em minha mente havia se transformado em uma afirmação... Ele está atrás de mim pelo tesouro. No entanto, raciocinei e deduzi que se ele está atrás de mim , também irá atrás dos outros. O carro começou a parar, Lótus e eu ficamos em alerta prontos para descer a qualquer momento. Para nossa sorte, o carro parou em frente a minha casa, já que eles moravam na frente. Esperamos que entrassem, depois de ouvirmos a tranca do portão deles nós saímos cuidadosamente para não fazer barulho. Atravessamos a rua rapidamente e entramos igual dois foguetes pelo portão.
Andamos aliviados e nos sentamos nas cadeiras da área gourmet;
--Cara, que doideira.
--Muita, mas consegui o que eu queria, muito obrigado por se preocupar comigo Lótus.
--Tá suave, mas afinal o que eles querem e o que são?
--Suspeito de serem gente errada, então vou ficar mais ligado neles.
--Só pelo amor de Deus não mete o louco de ir dentro do carro de um estranho pra um lugar daqueles de novo.
--Fica tranquilo, não farei mais.
Em instantes Edward sai pela porta com uma cara de alívio e ao mesmo tempo de irritação;
--Espurr até que enfim, aonde você se enfiou? (Edward)
--Que? Como assim?
--Te liguei e procurei a tarde toda, você não veio pra casa e não avisou nada, que susto cara. (Edward)
--Eu tive um assunto pra resolver, só isso.
--Você estava com ele Lótus? (Edward)
--Sim, eu o segui até... (Lótus)
--Até o lago. Eu queria pegar um ar fresco e respirar um pouco, daí o Lótus apareceu por lá né amigo?
Pisquei pra ele como um sinal que significava, “colabore com a mentira por favor”;
--É sim, foi bem tranquilo. (Lótus)
--Se for sair avisa, eu ne preocupei que aqueles retardados tivessem tentado algo contra você novamente. (Edward)
--Não relaxa, eu tô bem e já estou aqui em casa.
Ia me levantando para ir tomar banho e estudar pro último dia de provas, sem falar no plano pra pegar a parte de La Estrella. Lótus ia se levantando e se despedindo para ir pra casa dele, porém a campainha tocou e eu fui abrir, era um senhor de blusa de botão rosa com uma calça preta e um pouco sério;
--Boa tarde.
--Boa tarde, em que posso ajudar o senhor?
--Estou procurando Edward Almeida, é aqui que ele está vivendo?
--É sim, pode entrar.
Acompanhei ele até a sala onde Edward me aguardava com uma cara não muito convencida. E olhou com um olhar fulminante quando me viu cruzando a porta com esse senhor, eles pararam, um do lado direito da sala e o outro do lado esquerdo;
--O que você faz aqui? (Edward)
--Vim te buscar e não saio daqui sem você. (Germano)
--Eu disse que não quero saber de você e que não viesse me incomodar, vai embora. (Edward)
--Quem é ele afinal Edw...
Captei na hora pelo modo com estavam agindo e se referindo;
--Espurr, tenha a desonra de conhecer ele, senhor Germano Almeida... Meu pai. (Edward).
Olhei impressionado, eu jurava que ele não viria por agora , já que Edward deixou claro a tempos que não gostava do pai, e agora estavam frente a frente. Lótus e eu nos olhamos tentando não perder nenhum detalhe de alguma fala, mas em meio a tudo que discutiram, só me fez pensar em uma pessoa... Minha mãe.
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Teens 3☀️ Pôr do Sol
RomanceOs finais felizes sempre são lindos, mas essa história... Está longe de ter um final. Nossos personagens desafiadores continuam sua aventura insana, prestes a descobrir muitos e muitos mais segredos escondidos. Espurr está diante de perigos que que...