Wintered

hunger '

Nike vecchi

Se eu não me lembrasse de algumas coisas da festa de ontem e não estivesse no meu quarto eu acreditaria que fui atropelada.
Sem contar em Hera parecendo uma morta viva com uma cara de cansada mechendo levemente as próprias coxas comigo em seu colo para se manter acordada.

Continuo deitada entre seus seios e evito piscar para meus cílios não entrarem em contato direto com sua pele, já tô imaginando as punições, será que dessa vez ela enfia a mão toda em mim? Ou vai me bater com um pedaço de pau?

Me ergo suavemente com um sorriso sinico, mantém a compostura de Santa e pensar que minha punição vai ser leve

- Se ajoelhe, agora - Hera nem olha para meu rosto - No chão.

Isso não é nem hora de questionar, me levando e já vou me ajoelhando ao lado da cama, eu estou tremendo involuntariamente.

- Tem ideia de como você me deixou preocupada? O quão ingênua você é para aceitar bebidas de estranhos?! Eu tenho certeza que sua mãe te ensinou sobre isso - Hera da um no em meu cabelo com as mãos o puxando para trás

- Me desculpa...eu não queria..-Seguro minhas lágrimas pela dor e vergonha

- Não queria? Eu tenho certeza que ninguém enfiou na sua boca a força - Hera puxa com mais força e se ajoelha na minha frente ainda puxando meu cabelo, seus dentes vão até meus seios mordendo forte, tão forte que eu grito de dor enquanto minhas lágrimas descem

- Peça desculpas, peça perdão e me fale o quão má você foi - Hera solta meus seios e morde firme meu pescoço, me marcando por inteira

- Me desculpa - Digo enquanto minhas lágrimas caem - Eu fui muito ingênua...eu nunca mais vou aceitar bebidas de estranho, me desculpe Hera, me desculpa - choramingo e ela para de me morder.

- Ótimo - Ela fala fria e se senta na beira da cama batendo em sua coxa - ponha a cabeça aqui
Mordo os lábios engolindo o choro e faço como ela pede sem questionar

- Sua punição não foi o suficiente, com isso você vai passar três dias em punição, três tapas no local onde eu quiser assim que você acordar, de manhã cedo quero você no meu quarto para receber os tapas.
Sem carinho ou qualquer demonstração de afeto, então esqueça ficar em meu colo ou regalias como café da manhã almoço e etc - Hera diz severamente e se levanta, ela não olha para trás e sai do quarto batendo a porta.

Me levanto do chão e vou direto para o banheiro chorar ainda mais, eu não vou mentir, Hera pode ser o caralho a quatro mas ficar sem o colo dela e complicado, até porque esses dias andamos mais próximas, mesmo que eu seja punida a cada respiração ela sempre me dá carinho e olha para mim falando o motivo e depois me conforta, depois de algum tempo...

Tono um banho e passo pomada nas mordidas, recolho meu sutiã jogado no chão e acho um bilhete dentro dele " E a Jayla, deixei meu número aqui : 7836******* Caso você queira conversar, te achei legal, quem sabe não seremos boas amigas? "

Deixo o número guardado dentro da gaveta do banheiro, não tô afim de mais coisas para Hera surtar comigo, já basta ficar longe dela e receber a porra desses tapas.

Coloco apenas meu sutiã a calcinha e uma calça larga, desço para a cozinha, geralmente o café está pronto.
Coloco a panela no fogo e jogo água dentro, a pior merda da minha vida é que minha mãe nunca me ensinou a cozinhar, na real minha mãe, diane, cozinhava mal pra caralho então eu agradecia quando era madison que fazia a comida.

A gente contratou uma cozinheira maravilhosa também, dona Lucinda morreu a um ano, sinto falta do gosto da comida dela, ela está em um lugar melhor agora.

Quebro o macarrão jogando na panela e espero amolecer, coloco no escorredor e a água quente desce em minha mão, jogo a panela longe

- porra! - grito ligando a água e enfio meu braço embaixo.
Enrolo meu braço no pano e jogo a louça suja na pia, abro uma caixa de cereal e a geladeira, que por sinal não tem leite, como a porra do cereal no seco mesmo.

Olho para porta, Hera entrou meio cansada, o cabelo cacheado preso em um rabo de cavalo despojado, seus seios bem apertados pela blusinha curta.
Além da calça de pijama quadriculada.

Ela abre a geladeira pegando Bacon, meu Deus que inveja, a fome que eu estou poderia muito bem roubar das mãos dela

Assim que ela põe na frigideira o cheiro invade a cozinha, como meu cereal para disfarçar a fome. Hera nem olha na minha cara, parece meio cansada depois de ontem.

- Eu vou sair daqui a pouco, só volto de madrugada - hera diz sem importância jogando o Bacon na frigideira - Não abra a porta para ninguém é deixe tudo trancado, espero que consiga ao menos fazer isso.

Abro a boca para responder e a garota simplesmente sai da cozinha me deixando com uma cara de idiota.
Vai ser uma maravilha para fazer almoço e janta sozinha.

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Semana que vem eu tô fudida,
Pra resumir vou ter que escrever feito a porra na sexta porque segunda eu tenho prova 🤡
E preciso alimentar vocês durante a semana que vem.

Tenham calma que agora que vai vir essas férias abençoadas vou escrever mais de um cap