𝐏𝐚𝐧𝐬𝐲 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐢𝐧𝐬𝐨𝐧

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𝐍𝐨𝐦𝐞: 𝐌𝐚𝐲𝐚 𝐋𝐨𝐯𝐞𝐠𝐨𝐨𝐝
𝐓𝐞𝐦𝐚: 𝐔𝐦 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨

𝐍𝐨𝐦𝐞: 𝐌𝐚𝐲𝐚 𝐋𝐨𝐯𝐞𝐠𝐨𝐨𝐝𝐓𝐞𝐦𝐚: 𝐔𝐦 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨

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Eu nunca pensei que um dia me encontraria nessa situação. Sempre tive um lugar claro na hierarquia de Hogwarts, um papel bem definido. Eu sou Pansy Parkinson, e minha reputação precede meu nome. Talvez por isso, o que começou a se desenrolar entre mim e Maya Lovegood tenha me pegado de surpresa.

Tudo começou como uma irritação habitual. Maya, com sua natureza excêntrica, suas roupas estranhas e o jeito como parecia sempre estar no mundo da lua, era o alvo perfeito para minhas farpas. "Você vai a um desfile de moda de bruxas esquisitas, Lovegood?", eu zombava, enquanto ela simplesmente sorria de volta, como se eu tivesse lhe dado um elogio.

Mas um dia, tudo mudou. Era uma tarde chuvosa, e eu estava no corredor em direção à biblioteca, aborrecida e de mau humor. Lá estava Maya, debruçada sobre um livro velho e empoeirado, com seu rosto iluminado por um sorriso curioso. Algo naquele momento me fez parar e olhar mais de perto. Era como se eu estivesse vendo Maya pela primeira vez.

"Você realmente gosta dessas coisas esquisitas, não é?", perguntei, tentando soar desdenhosa.

Ela levantou os olhos e sorriu para mim, um sorriso genuíno e aberto. "Sim, gosto. Cada um tem suas paixões, não é mesmo, Pansy?"

"Paixões... Eu não chamaria de paixão, Lovegood. Eu chamaria de perda de tempo."

Ela riu suavemente. "Às vezes, as coisas que parecem perda de tempo são as que mais importam no final. Mas você sabe o que dizem, não é? Os opostos se atraem."

Eu revirei os olhos, mas havia algo no jeito dela que me fez hesitar. "E o que isso quer dizer?"

"Quer dizer que talvez você devesse experimentar algo fora do comum, Pansy. Pode ser surpreendente."

Ao longo das semanas seguintes, não conseguia tirar essa conversa da cabeça. Comecei a prestar mais atenção a Maya. A maneira como ela se movia com uma graça despreocupada, como parecia encontrar alegria nas pequenas coisas que eu sempre desprezava. E percebi algo estranho: quanto mais eu tentava ridicularizá-la, mais eu queria conhecê-la.

Um dia, no jardim, me peguei observando-a de longe, até que finalmente me aproximei. "Lovegood, você... você está ocupada?"

Ela levantou o olhar de uma flor que estava examinando e sorriu. "Nunca estou ocupada demais para conversar, Pansy."

"Eu... estava pensando no que você disse. Sobre experimentar coisas novas. Talvez você tenha razão."

"Quer dizer que você quer dar uma chance para o que é diferente?" Seus olhos brilhavam com expectativa.

"É, acho que sim. Pode ser interessante."

Maya se levantou e se aproximou de mim, seus olhos fixos nos meus. "Às vezes, Pansy, o que nos incomoda nos outros é o que queremos entender em nós mesmos."

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