𝐑𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭 𝐄𝐯𝐢𝐥 𝐕𝐢𝐥𝐚𝐠𝐞

186 14 0
                                    

Você é nossa... e sempre será.

O vento frio da noite soprava pelas janelas da mansão, carregando o aroma fresco da floresta e o sussurro das sombras que se escondiam em cada canto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O vento frio da noite soprava pelas janelas da mansão, carregando o aroma fresco da floresta e o sussurro das sombras que se escondiam em cada canto. Eu, Alcina Dimitrescu, caminhava lentamente pelo salão principal, observando cada detalhe ao meu redor, cada sombra que se alongava pelas paredes de pedra fria. No entanto, não era a escuridão ou o silêncio que me perturbavam naquela noite. Era ela.

A humana.

Ela entrou em nossa mansão sem saber o que a esperava. Uma presa fácil, vulnerável, como tantos antes dela. Contudo, havia algo diferente nela. Não era apenas o medo que cintilava em seus olhos, mas algo mais... algo que me atraía de uma maneira que eu não queria admitir. Não era só o sangue, não era só o prazer em sentir sua fraqueza. Era um desejo que se enraizava em mim, algo tão profundo que quase me incomodava. Minhas filhas sentiram isso também, o mesmo fascínio inevitável.

As risadas de Daniela ecoaram pelos corredores, e eu soube que ela já estava com a humana. Meu peito se apertou, uma pontada de possessividade surgindo dentro de mim. Não só Daniela, mas também Bela e Cassandra foram atraídas por aquela mulher, e agora, eu as encontraria juntas, reclamando o que consideravam delas.

Quando entrei no salão, o cenário era exatamente como imaginei. A humana estava ali, em pé no meio da sala, o corpo trêmulo sob o olhar de minhas três filhas. Daniela foi a primeira a se aproximar, os olhos brilhando de excitação, com aquele sorriso travesso que ela sempre exibia quando estava prestes a brincar com uma nova "brinquedo". Ela deslizou os dedos pela pele da mortal, como quem aprecia algo frágil.

“Você é tão... deliciosa,” sussurrou Daniela, enquanto aproximava o rosto do pescoço da mulher, mas antes de fazer mais, Bela a puxou levemente para trás, rindo.

“Calma, irmã. Ela é nossa convidada, não precisamos assustá-la... ainda.”

Cassandra, por sua vez, mantinha-se à margem, observando como uma predadora calculista, os olhos fixos na mulher que tentava esconder o medo misturado ao desejo que começava a brotar. Eu podia sentir no ar, como uma fragrância doce que pairava entre nós.

“Você está com sorte,” disse Cassandra em um tom baixo, dando um passo à frente. “Nem todas as nossas visitas têm... esse privilégio.”

Antes que a humana pudesse responder, Cassandra a beijou. Foi um beijo faminto, cheio de promessa e desejo, e pude ver o corpo da mulher relaxar, sua resistência derreter sob o toque da minha filha.

Quando Cassandra recuou, Bela tomou sua vez. Seus dedos deslizaram pelo rosto da humana com gentileza, um contraste claro com a intensidade de Cassandra. Seus lábios encontraram os dela em um beijo mais suave, mas igualmente carregado de sentimento. A humana suspirou entre os beijos, como se sua rendição estivesse completa.

Daniela não perdeu tempo, pegando a mulher pela cintura e puxando-a contra seu corpo, rindo com satisfação. “Ela nos pertence, não é?” disse Daniela, antes de também tomar os lábios da humana em um beijo faminto. A mortal, agora perdida em meio a esse turbilhão de sensações, respondeu a cada uma delas, como se fosse seu destino estar ali, presa entre nós.

imagines girl x girl Onde histórias criam vida. Descubra agora