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𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐁𝐫𝐢𝐝𝐠𝐞𝐭
O sol brilhava, e a brisa leve balançava as folhas das árvores. Eu estava me preparando para mais um dia de aulas, mas minha mente estava longe de qualquer coisa acadêmica. Ela estava completamente ocupada por uma única pessoa: Gothel.
Sempre que pensava nela, meu coração dava um salto. Ela era a encarnação de tudo o que eu sempre admirei – com sua confiança, sua beleza e seu charme enigmático. Mas havia um problema. Apesar das nossas interações, eu tinha a sensação de que Gothel não via nada além de uma amiga em mim. E isso estava me matando.
“Bridget! O que você está fazendo aí parada? Venha, vamos nos atrasar para a aula!” A voz de Ella me tirou dos meus pensamentos. Olhei para ela e sorri, tentando esconder a tristeza que estava escondendo dentro de mim.
“Desculpe, Ella! Estava só pensando em... coisas.” Não consegui esconder completamente a expressão no meu rosto, e Ella franziu a testa.
“Se está preocupada com algo, pode falar. Somos amigas, certo?” Ela sugeriu.
“Obrigada. É só... Não é nada de mais.” Respondi, desviando o olhar.
Foi um esforço tremendo manter minha compostura durante o dia. Sempre que Gothel passava por mim, eu tentava agir normalmente, mas sentia como se cada sorriso dela fosse um lembrete do que eu não podia ter. Ela era tão envolvente que me fazia sentir como se houvesse uma chance, mesmo que eu soubesse no fundo que isso era apenas uma ilusão.
Na aula de poções, Gothel estava sentada perto de mim, e eu tentei não parecer tão nervosa. A cada movimento dela, a cada gesto, meu coração disparava. Ela era tão graciosa ao mexer nos frascos e misturar ingredientes, como se cada ação fosse uma dança.
“Oi, Bridget. Como está a mistura?” Gothel perguntou, seu olhar me fez derreter um pouco.
“Ótima! Quero dizer, boa. Está indo bem, eu acho.” Gaguejei, tentando parecer tranquila.
“Que bom ouvir isso.” Ela sorriu, e meu mundo quase desmoronou. O sorriso dela era como um sol radiante. Eu queria acreditar que havia algo mais ali, algo que ela não estava dizendo.
Após a aula, enquanto caminhava pelos jardins da Academia, encontrei Gothel sentada sob uma árvore. Meu coração disparou ainda mais ao ver que ela estava sozinha. A tentação de falar com ela era quase irresistível.
“Oi, Gothel. Posso me sentar?” Perguntei, tentando manter minha voz firme.
“Claro, Bridget.” Ela fez um gesto para o lugar ao seu lado.
Sentar ali, perto dela, foi um sonho e um pesadelo ao mesmo tempo. Conversamos sobre coisas triviais, e eu ri das piadas dela, mas no fundo, eu me perguntava se ela percebia o quanto eu me importava. Eu queria que ela soubesse, mas o medo de estragar a nossa amizade era maior.
