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Eu sempre fui boa em sobreviver. Desde o início do surto do fungo Cordyceps, confiei apenas em mim mesma e em Joel, meu parceiro de contrabando. Nossa vida era uma rotina de perigo constante e desafios. Mas tudo mudou no dia em que encontramos um grupo de sobreviventes e, entre eles, uma jovem mulher que eu nunca esperaria ver: Samantha, a irmã mais nova de Joel, que ele achava estar morta.
Samantha, ou Sam, como ela preferia ser chamada, era diferente. Ela tinha uma resiliência que me lembrava Joel, mas também uma suavidade que eu não via há anos. Seus olhos tinham uma esperança que eu tinha esquecido que existia.
Com Sam agora morando conosco, comecei a perceber coisas sobre ela que me intrigava. Sua gentileza, sua habilidade em cuidar dos outros, mesmo em meio ao caos. Ela me lembrava que ainda havia humanidade neste mundo destruído
Durante uma patrulha, Joel e eu nos separamos e eu acabei sozinha com Sam, abrigadas em uma casa abandonada para esperar uma tempestade passar. Ficamos horas conversando, compartilhando histórias sobre nossas vidas antes do surto. Eu me surpreendi ao descobrir que sentia uma conexão profunda com ela. Sam era mais forte do que aparentava, e sua coragem me impressionava.
O tempo passou e nossa relação se tornou mais forte. Sam me ajudava a ver o mundo de uma maneira que eu havia esquecido. Ela encontrava beleza nos lugares mais inesperados e me ensinava a apreciar esses momentos. Em troca, eu The ensinava técnicas de sobrevivência, truques que poderiam salvar sua vida
Uma noite, enquanto estávamos sentadas ao redor de uma fogueira improvisada, eu me permiti baixar a guarda. "Eu nunca pensei que poderia me sentir assim novamente," confessei, olhando nos olhos de Sam.
Ela sorriu, um sorriso que iluminou a escuridão ao nosso redor. "Eu também, Tess. Acho que, mesmo neste caos, ainda podemos encontrar amor e esperança."
Nesse momento, soube que minha vida nunca mais seria a mesma. Nos beijamos sob as estrelas, encontrando um pouco de paz e felicidade no meio da desolação. Sam trouxe algo novo à minha vida, algo que eu pensei ter perdido para sempre: esperança. E por ela, eu estava disposta a lutar, não apenas para sobreviver, mas para viver de verdade
╭♡╮ ╰♡╯
A noite estava calma, uma raridade nestes tempos. Joel estava fora, em uma missão, deixando Sam e eu sozinhas no nosso refúgio temporário. A lua lançava uma luz suave pela janela quebrada, iluminando o quarto em que estávamos.
Sam estava sentada na beirada da cama, olhando para mim com aqueles olhos que sempre pareciam ver através de todas as minhas defesas. Eu me aproximei, sentando ao seu lado, e segurei sua mão. Senti um arrepio percorrer meu corpo ao seu toque, algo que eu não sentia há muito tempo.
"Você está bem, Sam?" perguntei, minha voz mais suave do que de costume
Ela sorriu e assentiu, apertando minha mão. "Sim, só estava pensando... sobre nós."
Havia algo no jeito como ela disse "nós" que fez meu coração bater mais rápido. Eu nunca pensei que poderia me sentir assim novamente, especialmente em um mundo tão quebrado. Mas Sam trouxe algo novo para minha vida, algo que eu não sabia que precisava.
Ela se inclinou para mim, seus lábios roçando minha orelha. "Eu quero que você me mostre o que é estar segura, Tess," ela sussurrou, sua voz carregada de desejo.
Aquelas palavras acenderam algo em mim. Eu me virei para ela, tomando seu rosto nas minhas mãos e a beijando com toda a paixão que estava guardada dentro de mim. Sam retribuiu o beijo, suas mãos explorando meu corpo com urgência e carinho
"Eu quero ser tudo para você," murmurei contra seus lábios, sentindo a intensidade de nossos sentimentos nos envolver.
Sam se afastou um pouco, seus olhos brilhando na luz da lua. "Você já é tudo para mim, amor."
A palavra "amor" saiu de seus lábios como uma carícia, uma declaração de confiança e amor que me fez tremer. Eu a puxei para mais perto, minhas mãos deslizando pelas suas costas enquanto a deitava na cama. Seus dedos correram pelo meu cabelo, puxando suavemente, enquanto eu explorava seu corpo com beijos e toques que a faziam arfar.
"Você é minha, Sam," eu disse, minha voz firme e possessiva. "E eu sou sua."
Ela gemeu baixinho, arqueando o corpo para mim. "Sim, amor. Só sua.”
O som de sua voz, misturado com a intimidade do momento, me fez perder o controle. Eu queria que ela sentisse o quanto significava para mim, o quanto a amava. Minhas mãos continuaram a explorar seu corpo, cada toque levando-nos mais perto do êxtase.
Passamos a noite assim, perdidas uma na outra, em um mundo onde só existíamos nós duas. Sam me chamava de "amor" repetidamente, cada vez com mais urgência e desejo, e eu respondia com amor e paixão, mostrando a ela que, mesmo em um mundo destruído, ainda podíamos encontrar felicidade e segurança nos braços uma da outra.
Quando finalmente nos acalmamos, deitadas juntas, senti um profundo senso de paz. Sam estava aninhada em meus braços, e eu sabia que faria qualquer coisa para protegê-la. Ela era minha luz na escuridão, e eu seria a dela, sempre
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