𝐀𝐦𝐛𝐞𝐫 𝐅𝐫𝐞𝐞𝐦𝐚𝐧

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Eu sempre fui boa em esconder o que sentia

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Eu sempre fui boa em esconder o que sentia. Meu sorriso desinteressado, minha voz sempre firme, meu jeito um pouco frio... Tudo fazia parte do jogo. Ser indiferente ajuda a manter a atenção fora de mim, mas quando Sarah entrou na minha vida, foi impossível continuar com a mesma fachada.

Ela é a namorada do Wes, meu melhor amigo. E olha, eu gosto do Wes, ele é legal... mas ela? Sarah me tira do sério. Não no sentido ruim, pelo contrário. É um problema.

Ela me fascina. E, claro, eu faço o que posso para ficar por perto, sempre fingindo que é só uma coisa de amizade. Se alguém perguntar, Wes é meu motivo para estar sempre com eles, nunca ela. Mas quando estamos sozinhas, quando é só eu e Sarah... O jogo muda. Ela não sabe mentir com os olhos, e eu vejo o que ela tenta esconder.

Ela gosta de mim. Não precisa dizer nada, eu percebo em cada pequeno gesto. O jeito que me olha quando Wes não está por perto, a forma como ri das minhas piadas, mesmo as sem graça. E o melhor de tudo? Ela tenta fingir que não sente nada. Como se fosse apenas amizade. Isso só me faz querer mais.

Só que ela tem medo. Medo de magoar Wes, medo de assumir o que sente por mim. Eu vejo isso em cada hesitação, em cada vez que ela olha pra mim como se quisesse alguma coisa, mas não consegue dar o próximo passo. Eu poderia deixar pra lá, poderia me afastar, mas... a obsessão? Ela não me deixa.

Quando você quer algo tanto assim, faz o que for necessário. Eu sempre consigo o que quero. E eu quero Sarah.

Se vai doer no Wes? Talvez. Mas quem liga? Ele não a ama de verdade, não como eu. Sarah pertence a mim. Ela só precisa aceitar isso, e se eu precisar convencê-la... bom, eu sei como fazer.

A noite estava indo conforme o planejado. Wes organizou uma maratona de filmes de terror, como sempre fazia, e eu estava lá, como sempre estou. Sarah sentada ao lado dele, parecendo distraída, como se sua mente estivesse longe. Eu sabia onde estava. Sabia o que ela queria evitar pensar.

Os filmes passaram como um borrão pra mim. Eu estava esperando o momento certo, aquela oportunidade que eu sabia que viria. Wes bocejou e sugeriu que fosse dormir. Ele e Sarah subiram para o quarto, e eu fiquei na sala com os outros amigos. Só por alguns minutos, é claro.

Eu sabia o que tinha que fazer.

Esperei o tempo suficiente para todos ficarem dispersos, cansados demais para perceber o que eu estava fazendo. Subi as escadas, cada passo silencioso, e me aproximei do quarto onde eles estavam. A porta estava entreaberta, o que facilitou ainda mais. Wes já estava apagado na cama, a respiração pesada. Sarah estava ao lado dele, mas claramente acordada, virada para o outro lado, o corpo tenso.

Entrei no quarto sem fazer barulho, e meu coração acelerou. Era agora. Eu sabia que ela me queria tanto quanto eu a queria. Era só uma questão de tempo.

Me aproximei da cama, meu olhar fixo em Sarah. Ela não se mexeu quando me aproximei, mas sua respiração estava acelerada, e eu podia sentir a tensão dela. Lenta e cuidadosamente, me deitei sobre ela, montando-a, sentindo o calor de seu corpo debaixo de mim. Minhas mãos deslizaram por sua cintura, e foi nesse momento que ela virou a cabeça, os olhos arregalados, mas sem conseguir dizer uma palavra.

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