Capítulo quatro.

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🏁🧡

03/03/2024

°•°•°

📷 Celine's point of view 🖌️

  Eu sei que posso ser muito irritante, principalmente para o meu irmão, que está tendo que levar a irmã junto com ele pra tudo agora. Eu estou chateada porque ele falou igual meu tio.

-Flashback-

— Oi, tio. — digo. Escuto o barulho de vidro se quebrando e analiso meu tio com cacos de vidro de uma garrafa de cerveja aos pés, completamente embriagado.

  Morávamos muito bem, numa casa de luxo, mas o comportamento porco e anti higiênico dele me fazia casualmente esquecer disso.

— Celine, vai pegar uma cerveja pra mim! — ele pula no sofá de couro e me olha em pé ao seu lado por alguns instantes. — AGORA!

— Você não acha que... você já bebeu demais?

— Quem é você para ditar o que eu faço ou não demais?! Vai buscar a porra da cerveja, Celine!!!

— Mas, tio...

  Eu não pude terminar a frase antes de ele me dar um soco no rosto, que mais tarde se tornou um hematoma grave.

— Agora você entendeu?! Vai buscar minha cerveja e vê se some lá pra dentro depois.

  Eu estava me levantando do chão quando ele chuta minhas costelas e me faz bater a cabeça na mesinha de centro. Minha visão fica turva e eu só lembro da voz de Oscar me gritando antes de tudo escurecer.

— Celi! Celi, acorda! O que você fez com ela?! Celi, acorda, por favor!

-Fim do Flashback-

  TocTocToc.

  Não importava muito quem fosse. Oscar não viria me procurar agora.

  Abro a porta e uma garrafa de chá gelado com um bilhete de Lando estão no chão.

Bebe um pouco, Malagueta.
Melhoras.

p.s: vou pegar uma garrafa também mas eu juro que reponho com outras duas.

Ass.: Sr. Norris. :)

  Me pego sorrindo enquanto lia o bilhete e entro no quarto segurando a garrafa. Guardo o papel numa caixinha com desenhos florais, como costumo fazer toda vez que ganho alguma carta ou bilhetinho.

  Abro a garrafa e dou um gole antes de sentar na cama e me olhar no espelho. Eu parecia um panda com meu rímel escorrendo ao redor dos meus olhos. Estava parecendo o Corcunda de Notre Dame e estava mais perto de entortar minha coluna em noventa graus do que de sair daquele quarto.

  Meu telefone toca e eu vejo o nome de Mizuki na tela. Eu não queria conversar com ninguém então apenas recuso e me jogo na cama. Toca novamente. Desta vez, atendo.

— Oi, Celi!

— Oi, Mimi. — respondo, tentando soar o mais gentil possível.

𝑭𝒂𝒍𝒍𝒆𝒏 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 - Lᴀɴᴅᴏ Nᴏʀʀɪs 🏁Onde histórias criam vida. Descubra agora