Capítulo vinte e seis.

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🏁🧡

26/05/2024

°•°•°

📸 Celine's point of view 🖌

— Por que me trouxe num... Museu? — pergunto.

— Eu pesquisei no Google melhores lugares para encontros românticos e museu estava em primeiro. Dizia assim "Leve-a para um museu e a explique sobre as obras de artes, ela vai se apaixonar!". Eu só percebi que não sei nada de arte agora.

— Pelo menos eu tirei ótimas fotos.

   Pego a câmera e mostro algumas fotos que tirei do museu, da obras e de Lando completamente distraído, mas parecendo um daqueles Boyfriend Material do Pinterest.

— Até parece que eu tava entendendo alguma coisa dessas pinturas. Você já quer ir pra casa?

— Quero. No caso, pro seu hotel. Tem um... Incômodo na casa de Charles.

— O próprio Charles?

— Ele provavelmente está dormindo. Eu tô falando do Arthur.

— Esse não é tipo o... Primo do Charles?

— Eles são irmãos.

— Dá no mesmo. O que ele fez que te incomodou? — ele estava com aquele tom superprotetor preocupado e eu olho para ele com uma feição estática.

— Lando...

— Qual é? Você é linda. Qualquer babaca acha que pode encostar em você. É uma pena pra eles que você é minha mas eu posso e teria prazer em acabar com qualquer um que tentasse algo com você.

— Você não vai acabar com ninguém.

— Esse seu olhar me dá medo.

— Responda.

— Eu não vou acabar com ninguém.

— O Arthur deu encima de mim hoje de manhã.

   Percebo a expressão de Lando se tornar fria e possessiva. Eu provavelmente tinha acabado de alavancar a terceira guerra.

— Você disse que não ia acabar com ninguém.

— Eu vou esquartejar ele. Posso deixar os restos em conserva. Não vai acabar tão cedo.

— Tão engraçado. Vamos para o hotel, ok? Esfria a cabeça, cachinhos dourados.

   Ele passa o braço por minha cintura e caminhamos juntos pelas ruas de Mônaco até o hotel. Alguns paparazzi fotografavam alguém no hall de entrada (o que era bem incomum, sabendo que Mônaco exigia licença para fotógrafos e paparazzi).

— Lyra Gomez! Olha... O LANDO E A CELINE ESTÃO ENTRANDO!

   De repente, todos esquecem Lyra e se viram para nós, gritando histéricos. Mas não pude de deixar escapar um sorriso com o olhar fulminante da loira sobre nós. Entramos no elevador e Lando me abraça calorosamente, só soltando para entrarmos no quarto.

— Eu vou tomar banho primeiro! — dizemos simultaneamente. — Tudo bem, vai você. Eu posso ir? Quer saber, vai você!

   Lando começa a rir e eu entro no banheiro tomando um banho quente e me enrolando num roupão branco.

— Só tem esse pijama seu aqui. — diz Lando, olhando sua mala e tirando um conjunto preto de cetim.

— Tudo bem. Obrigada.

   Ele me dá um selinho e entra no banho. Eu rapidamente coloco meu pijama e me deita na cama, olhando para o teto. Devem ter se passado quinze minutos quando Lando sai do banheiro e se deita ao me lado.

— Eu senti sua falta, mas acho que já disse isso. — ele diz.

— Disse, sim. Mas eu gosto de escutar.

   Ele me beija. Lento. Cada vez mais rápido. Desesperado. Então, me vira para baixo dele.

🧡 Lando's point of view 💥

    Beijo Celine com certeza que eu iria saciar a única saudade que faltava dentro de mim e dela. Se é que me entende.

   Passo a mão avidamente por todo seu corpo, e subo um pouco a sua camiseta de tecido fino. Nem por um segundo tive dúvidas que ela sentiu tanta falta disso quanto eu depois que ela soltou uma respiração indefesa ao meu mais singelo toque.

   Escorrego a mão até a barra de seu short e deslizo até sua coxa. Aperto, enquanto com outra mão, exploro cada centímetro que sua blusa escondia.

   Foi quando o telefone dela começa a tocar.

— Deixe isso. — ela diz.

   Assim faço, ignorando o toque.

   Então, novamente, o mesmo número liga.

   E de novo.

   E na terceira vez ela se senta e atende.

— Alô? Quem procura?

   Ela começa a chorar, de repente. Então, sai da cama o mais rápido possível, enquanto troca de roupa e coloca um moletom velho meu por cima, ainda com o telefone no ouvido.

— Estou indo, obrigada.

   Vou atrás de Celine e ela me abraça chorando.

— É o Oscar.

— O que houve com o Oscar, Celine?

   Ela tenta falar, mas as palavras travam na garganta e ela volta a chorar.

— Celi, olha pra mim. Fala comigo.

— Ele tá no hospital. Um carro bateu no dele e ele girou pra parede.

   Puta merda.

   Coloco uma roupa o mais rápido possível e saímos para o hospital. Chegando lá, corremos para a recepção.

— Oscar Piastri. Como ele está? — pergunta Celi.

— Na cirurgia. Não podem vê-lo agora. — responde a recepcionista.

𝑭𝒂𝒍𝒍𝒆𝒏 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 - Lᴀɴᴅᴏ Nᴏʀʀɪs 🏁Onde histórias criam vida. Descubra agora