Capítulo 1: Garota de Aço

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Como você se sentiria quando chegasse na frente do seu maior sonho?

Bom… eu estou nervosíssima. E tudo piora com o olhar que minha chefe deposita sobre mim.

— Está atrasada — disse Cat Grant, a Rainha da Mídia, e minha chefe nada carismática.

Eu realmente estou fudida, pois mesmo com a super-velocidade, não consegui chegar a tempo.

Na verdade… eu poderia ter chegado, caso não tivesse parado para devorar três caixas de pizzas durante o trajeto.

Alex — minha irmã — vai querer me matar quando descobrir que eu consegui me atrasar pro dia mais importante da minha vida.
Eu sonhei com esse momento. O dia que teria uma chance de trabalhar com o que eu gosto, espalhando a verdade ao mundo, para uma empresa reconhecida e pra uma mulher empoderada.

Mas, como eu resistiria a três caixas de pizzas?
Eu preciso recuperar minha energia para combater o crime.

Ah… que mal educada. Me desculpe por não ter me apresentado. Eu sou Kara Danvers, ou como todos conhecem — A Supergirl —.
Fui acolhida e criada pela família Danvers, depois que meu planeta foi destruído, obrigando minha mãe biológica a me enviar para a Terra, junto do meu primeiro, Kal-El — O Superman —.
Naquela época, eu não fazia ideia que estaria aqui, diante de Cat Grant, com as mãos suadas e cara de boba.

— Ah… me desculpe, Srta. Grant. Eu tive um imprevisto, mas isso não vai se repetir.

— Assim espero, Kiera.

— É Kara. — corrigir.

— Tanto faz. Agora mexa-se e não deixe Lena Luthor esperando.

— Você disse, “Lena Luthor”? A irmã do Lex?
— Um calafrio percorreu minha espinha com a menção do nome Luthor.

Lex persegue a mim e ao meu primo com inúmeras tentativas de assassinato e muitas outras coisas ruins.

E se ele falou pra irmã que eu sou a Garota de Aço? E se ela quiser me matar também?

— Sim, ela mesma — Cat pontuou. — Lena Luthor concordou em nos dar informações sobre sua recém chegada em National City. Então vá e consiga essa exclusiva com ela.

É agora que eu desmaio, ou deixo pra depois?

— Não me ouviu, Kiera? — Cat me olhava por cima dos óculos, me causando calafrios com suas expressões assustadoras. — Anda... vai!
— com um movimento de mãos, minha chefe me “enxotou”.

— Ah… claro, claro! — exclamei, correndo e fugindo dos olhares de Cat.

Meu coração está a mil, com a ideia de conhecer e entrevistar a irmã do meu maior inimigo.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora