Capítulo 13: "Mistérios"

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Nesse momento, estou odiando ter que levantar cedo, nunca pensei que fosse dizer isso, afinal, meu trabalho sempre foi uma prioridade e até mesmo uma forma de refúgio para mim, mas quando olhei pro lado e vi uma bela mulher deitada em minha cama, com os cabelos dourados banhando os travesseiros, perdi total interesse em levantar.

Fiquei imóvel, apenas analisando Kara dormir tranquilamente com o lençol cobrindo apenas seu quadril.

Uma visão dos Deuses.

Distraidamente, levei minha atenção aos traços perfeitos de seu rosto angelical.

Tão linda.

Mesmo a contragosto, me movi para levantar, mas um toque delicado segurou meu pulso, seguido por uma voz rouca de sono:
— Ainda é cedo, meu amor — Kara sussurrou, ainda de olhos fechados.

— Eu sei, meu bem. Mas eu preciso ir para L-Corp.

— Precisa mesmo?

Oh, não! Ela está fazendo biquinho?

— Infelizmente sim — acariciei seus cabelos.

— Então… eu posso te fazer uma visita mais tarde? — ela perguntou, apoiando-se no colchão com os cotovelos.

— Claro! Você é sempre bem vinda, querida.
— sorri para ela e levantei.

Rapidamente senti e ouvi o estalo de um tapa que foi depositado em minha bunda. Dei um grito, seguido por um leve suspiro de dor.

O tapa foi um pouco forte.

Mesmo que Kara seja sempre muito gentil, ela pode cometer pequenos deslizes às vezes, e acabar “esquecendo” que tem uma força extraordinária. Mas, o fato dela ter esse controle sobre seus poderes, faz com que eu a admire um pouco mais a cada dia.

Sentindo a ardência em minha pele, virei-me e olhei para ela, que tinha um sorriso atentado nos lábios.

— Pensei que você ainda estivesse processando sua alma de volta ao corpo.

— Estava… mas ela logo chegou quando vi você toda gostosa assim.

Céus… que mulher safada. Uma completa delícia!

A queimação em meu rosto, me prova que provavelmente estou corada diante de seus olhares penetrantes e descarados. A alguns minutos atrás, meu pau estava duro só de olhar pra ela deitada e sonolenta, mas ser observada pela mesma é uma situação diferente.

— Se você ficar me olhando desse jeito, vou acabar me atrasando — falei, ignorando meu rosto corado.

— Sério? E eu seria uma "pessoa" muito má se fizesse você se atrasar? — ela se sentou na cama, agora se apoiando em uma das mãos.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora