Capítulo 8: Visitas da madrugada

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Com o som do elevador sinalizando o andar, caminhei até a porta de Kara, ignorando minhas mãos suadas e meu nariz gelado, dei dois toques leves na porta e logo ela se abriu, revelando uma loira sorridente, mas essa não era a loira que eu esperava ver.

— Kara! Sua namoradinha chegou — Psi gritou para Kara enquanto me abria passagem.
— E ela trouxe sorvete! — completou ela, extremamente feliz ao ver o pote em minhas mãos. — Você realmente não tem defeitos, Lutessa.

— Sai daí, Psi! — Kara surgiu na sala, usando apenas pantufas e um roupão de banho. — Não seja inconveniente — finalizou ela, empurrando levemente a amiga para longe de mim.

— A Luthor é sua, mas esse sorvete... hum... esse é meu! — Psi roubou a sacola das minhas mãos.

— Não é nada seu, ela trouxe pra mim! — Kara estava indignada, e eu só conseguia sorrir da "discussão" das duas amigas.

— Eu posso comprar uma sorveteria inteira pra você, querida — toquei seu ombro, fazendo um breve carinho, e Kara corou adoravelmente com meu comentário.

— Viu? — Psi apontou para nós com a colher nas mãos. — Não seja egoísta, Kryptoniana esfomeada!

— Você que está devorando o sorvete e eu que sou a esfomeada?

— Exatamente! Você aprende rápido.

— Eu fui irônica, Psi.

— Eu também! — disse ela, e Kara revirou os olhos.

— Venha Lena, não liga pra essa doida esfomeada — chamou Kara, me puxando pela mão até o sofá.

— Eu já vou indo, não quero segurar vela.
— Psi passou por nós, seguindo até a porta.
— Vou encontrar com Nia e Alex — completou.
— Ah... e pra você não dizer que eu sou egoísta, ainda tem sorvete no pote!

— Idiota! — Kara exclamou, enquanto vimos Psi sumir, fechando a porta atrás de si.

— Ela sempre é tão bem humorada?
— perguntei, pois realmente gosto dela.

— Você chama isso de "bem humorada"?
— Kara apontou para a porta. — Eu diria que ela é "bem insuportável" — completou ela, contendo o sorriso.

— Você mente mal. Sei que gosta dela.
— impliquei, recostando-me no sofá.

— E tem como não gostar? — Kara finalmente se rendeu. — Somos amigas há bastante tempo, e tirando as horas que quero matá-la, eu realmente gosto dela — disse Kara, completamente rendida aos laços da amizade peculiar com Psi. — Mas, me diga... — suas feições mudaram para uma mais... calma. — Como foi o seu dia? Muito trabalho na L-Corp?

— Sim, mas já estou acostumada com a pressão — esfregando minhas mãos, desviei o olhar.

— hey.... O que houve? — percebendo meu desconforto, Kara puxou meu rosto para si com delicadeza.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora