Capítulo 2: Super-amigos

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A noite foi tranquila, Alex ficou um pouco mais comigo e depois foi embora pro apartamento dela, e agora estou aqui na cafeteria, Nia — minha amiga — será apresentada por mim para a Rainha da Mídia hoje.

— Kara! —falando nela, Nia acenava para mim, enquanto caminhava até minha mesa.
— Desculpa a demora, eu dormi demais.
— disse ela, me abraçando.

— Isso vindo de você nem é exagero.
— Impliquei, afinal, minha amiga é uma Super-dorminhoca — E aí? Nervosa?

— Tá brincando? — ela arregalou os olhos.
— Eu estou muito nervosa.

— Fica calma, okay. Ela não é tão ruim assim.

— Você esqueceu das coisas que me contou sobre a sua chefe, Kara? — Nia me encarava com expressão de "tá ficando doida?".

— Okay... talvez ela seja bem ruim sim, mas depois você acostuma.

— Isso era pra me tranquilizar?

— Não — cobri meu sorriso debochado com a mão.

Seguimos o nosso café comigo tentando acalmar minha amiga nervosinha. Porém, é compreensível que Nia esteja assim, eu mesma fiquei apavorada quando comecei a estagiar para Cat Grant. A mulher é extremamente exigente e parece estar ligada na tomada por 24 horas.

— Você me traumatizou com aquela história que foi quase demitida só por ter comprado o café errado pra ela — Nia comentou, me fazendo sorrir ao lembrar desse dia.

— Ela me xingou de todas as formas possíveis naquele dia — cochichei, como se Cat estivesse à espreita.

— E se eu dormir no trabalho, Kara? — Nia estava apavorada. — Eu não vou durar um dia nesse emprego — passando a mão pelos cabelos longos e escuros, Nia quase chorava em antecipação.

— Não seja pessimista. Tudo vai dar certo.
— Afaguei suas costas. — Você está cada vez mais eficiente sobre seus poderes. Então, segura esse choro e vai lá mostrar pra Cat o quanto ela perderá se demitir.

— Isso! — Nia ergueu a cabeça, inspirando profundamente. — Você tem razão, Kara. Eu consigo.

— É assim que se fala — levantei, dando leves tapinhas em sua costa. — Cabeça erguida. Assim! — Demonstrei, erguendo exageradamente minha cabeça, arrancando uma risada dela.

— Desse jeito eu vou andar olhando pro céu.
— disse ela, implicando comigo. — Mas, talvez seja uma boa ideia pra não olhar para Cat e acabar tendo uma crise de choro por nervosismo.

— Viu? Eu sou um gênio. Palmas para mim.
— falei convencida, enquanto pagava a conta.
— Então, vam... — esbarrei em alguém.
— Oh... eu sinto muito — me abaixei para pegar os papéis e a chave no chão. — Eu sou tão desastrada.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora