Capítulo 22: Um lar

252 39 27
                                    

• • •

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

• • •

Instalação Cadmus – Narrador | Point of view

Os passos estridentes no chão, denunciam a extrema raiva de Lex. Os punhos cerrados e o olhar ameaçador, causam em Jeremiah, um misto de medo e profunda tristeza.

— Eu já deveria saber que você me trairia, agente Danvers — Lex sussurrou, dando passos largos pela sala. — Mas, não imaginei que seria a esse ponto. Soltar Linda com a minha filha? — com as mãos para trás, Lex parou, inclinando-se em frente ao homem acorrentado. — A minha filha! — gritou.

— Que tipo de pai maltrata a própria filha? — Jeremiah sussurrou, sentindo o gosto do sangue na boca.

A sala que antes era ocupada por Linda e Elara, agora abriga o agente Danvers, preso por correntes, ajoelhado após levar muitos socos no rosto.

— Você acha que pode me atingir com esse discurso? — a risada sarcástica de Lex ecoou pelo espaço, junto do clique da arma sendo destravada. — Me diga pra onde ela foi, ou eu te mato.

— Eu já disse que não sei, eu só abri a cela pra ela.

— Ah… claro! Você só abriu a cela, não é mesmo? — Lex riu, erguendo o revólver. — Escuta aqui — aproximou-se. — Eu te salvei da morte quando se sacrificou pelo marciano, mas também posso te matar em menos de um segundo. Então… acho melhor você me dizer de uma vez onde a Linda está! — ele encostou o cano do revólver no queixo de Jeremiah, fazendo-o erguer o rosto para encará-lo.

— Eu não sei! — gritou o agente Danvers.

— Ótimo! — Lex ergueu a arma até a testa de Jeremiah. — Últimas palavras — ordenou com frieza.

— Eu te odeio, espero que a Linda te mate! — Jeremiah disse com dificuldade.

Lex o encarou seriamente por alguns segundos, antes de abrir um sorriso sarcástico e disparar.

— Tirem ele daqui! — o Luthor ordenou aos guardas, olhando pro corpo sem vida de Jeremiah no chão.

• • •

Linda Lee | Point of view

Ainda é estranho andar livremente pelas calçadas, sentir a brisa no rosto, pois a pouco tempo, estava presa em uma cela minúscula, sofrendo e sentindo dor dia e noite. Tudo isso parece ser tão irreal, que às vezes penso que estou sonhando, e que em qualquer momento, serei puxada para a dura realidade.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora