Capítulo 18: Amiga?

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Sou imensamente grata por não ter acordado com ressaca, mas não posso dizer o mesmo da Psi, que nesse momento está deitada em minha cama.

Calma… não é isso que vocês estão pensando.

Eu sinto o sol tocar minha pele, e escuto o coração da minha amiga adormecida acelerar aos poucos, dando sinal do seu despertar. Estava distraída com os olhos fechados quando Psi jogou o braço por cima de mim, batendo meu rosto com sua mão.

— Droga, Psi. Sai! — tirei a mão dela do meu rosto e levantei.

— O que foi? — perguntou ela, movendo-se na cama e me olhando com os olhos sonolentos.

— Você não sabe dormir sem me agredir?
— peguei minha roupa de trabalho e segui até o banheiro. — Não sei como a Nia aguenta dividir a cama com você.

— Quanto drama! O tapa não te fez nem cócegas, Kara — disse ela, também levantando e sentando na borda da cama, seus cabelos loiros estavam tão bagunçados quanto os meus.

Revirei os olhos e me dediquei ao meu banho, fazendo tudo em segundos.

— Anda… Vai logo pro banho que nós temos trabalhado! — passei por ela e dei um leve soco em seu ombro.

— Calma, eu ainda estou acordando — ela coçou os olhos como uma criança. — Por que eu dormi aqui? — perguntou.

— Eu sei que você preferiria dormir com a Alex, mas ela estava bêbada demais, assim como você — apontei pra ela, enquanto arrumava meu cabelo em um coque alto.

— E quem levou ela pra casa?

— Que fofa… toda preocupada com a namoradinha — impliquei.

— Que porra, Kara. Nós ainda não somos namoradas!

— Mas serão um dia, certo?

— Eu espero que sim. Mas, vai… responde logo!

— Tá… tá bom! — dei de ombros. — A Lena levou ela, e eu trouxe você. A Nia te deserdou ontem porque a Andrea iria dormir com ela.

— Nia! Aquela vagabunda. Me trocando por uma foda — Psi girou os olhos.

— Não reclama, porque eu sei que você faria o mesmo no lugar dela se a minha irmã dissesse que iria dormir na sua casa.

— Com certeza!

— Viu? — rir de sua resposta previsível e sincera.

— De qualquer forma, obrigada por não me deixar dormir no sofá — disse ela, caminhando lentamente até o banheiro. — Você pode me emprestar uma roupa? Mas nada de saias e vestidos, por favor!

— Eu deveria te dar uns socos, isso sim.
— brinquei. — Pega! — joguei uma calça jeans e uma blusa pra ela.

— Uma blusa de mangas compridas? Você sabe que eu não gosto!

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora