|S U P E R C O R P|
Kara Danvers, uma repórter dedicada e Heroína destemida, e Lena Luthor, a CEO milionária da L-Corp, assombrada por ações inadequadas e vergonhosas de sua família. Ambas vão criar uma amizade inesperada que abala o que Kara supôs...
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Sou imensamente grata por não ter acordado com ressaca, mas não posso dizer o mesmo da Psi, que nesse momento está deitada em minha cama.
Calma… não é isso que vocês estão pensando.
Eu sinto o sol tocar minha pele, e escuto o coração da minha amiga adormecida acelerar aos poucos, dando sinal do seu despertar. Estava distraída com os olhos fechados quando Psi jogou o braço por cima de mim, batendo meu rosto com sua mão.
— Droga, Psi. Sai! — tirei a mão dela do meu rosto e levantei.
— O que foi? — perguntou ela, movendo-se na cama e me olhando com os olhos sonolentos.
— Você não sabe dormir sem me agredir? — peguei minha roupa de trabalho e segui até o banheiro. — Não sei como a Nia aguenta dividir a cama com você.
— Quanto drama! O tapa não te fez nem cócegas, Kara — disse ela, também levantando e sentando na borda da cama, seus cabelos loiros estavam tão bagunçados quanto os meus.
Revirei os olhos e me dediquei ao meu banho, fazendo tudo em segundos.
— Anda… Vai logo pro banho que nós temos trabalhado! — passei por ela e dei um leve soco em seu ombro.
— Calma, eu ainda estou acordando — ela coçou os olhos como uma criança. — Por que eu dormi aqui? — perguntou.
— Eu sei que você preferiria dormir com a Alex, mas ela estava bêbada demais, assim como você — apontei pra ela, enquanto arrumava meu cabelo em um coque alto.
— E quem levou ela pra casa?
— Que fofa… toda preocupada com a namoradinha — impliquei.
— Que porra, Kara. Nós ainda não somos namoradas!
— Mas serão um dia, certo?
— Eu espero que sim. Mas, vai… responde logo!
— Tá… tá bom! — dei de ombros. — A Lena levou ela, e eu trouxe você. A Nia te deserdou ontem porque a Andrea iria dormir com ela.
— Nia! Aquela vagabunda. Me trocando por uma foda — Psi girou os olhos.
— Não reclama, porque eu sei que você faria o mesmo no lugar dela se a minha irmã dissesse que iria dormir na sua casa.
— Com certeza!
— Viu? — rir de sua resposta previsível e sincera.
— De qualquer forma, obrigada por não me deixar dormir no sofá — disse ela, caminhando lentamente até o banheiro. — Você pode me emprestar uma roupa? Mas nada de saias e vestidos, por favor!
— Eu deveria te dar uns socos, isso sim. — brinquei. — Pega! — joguei uma calça jeans e uma blusa pra ela.
— Uma blusa de mangas compridas? Você sabe que eu não gosto!