Capítulo 11: Experiência inesquecível

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Eliza Danvers | Point of view

A manhã estava fria, mas mesmo assim resolvi levantar cedo, pois recebi uma mensagem ontem à noite que me deixou animada. Após ter feito minha higiene matinal, segui até a cozinha e liguei a cafeteira.

Um cafézinho bem quentinho em uma manhã fria é um verdadeiro paraíso.

Enquanto aguardava meu café, dedilhei os cartões decorados sobre a mesa, um da cor azul céu, e outro da cor cinza.

Qual ela escolheria?

Me perguntei, brincando com a caneta nas mãos quando a campainha finalmente tocou atraindo minha atenção. Corri até a porta, e meu sorriso surgiu ao vê-la, algo que já se tornou rotina.

E lá estava ela, linda como sempre, aquecida em seu sobretudo azul marinho, blusa branca e calça social preta.

Perfeita.

— Demorei muito? — perguntou ela, sorrindo igualmente para mim, segurando uma sacola com as mãos cobertas por luvas.

— Não, eu acabei de sair do banho — falei, abrindo passagem.

Ela passou por mim com um sorriso malicioso que eu conheço muito bem.

Esse maldito sorriso é a minha perdição total.

— Na próxima vez vou tentar vim mais cedo.
— disse ela, aproximando-se e retirando as luvas, acariciando meu rosto. — E assim… talvez eu tenha a sorte de te encontrar de toalha.
— completou.

— Você não precisa de sorte pra me ter em seus braços, Lillian — sussurrei. — Você já me conquistou com toda essa postura de mulher autoritária e sexy — sorri maliciosamente, desviando meus olhos para a sacola deixada por ela em cima da mesa. —  E aí… você conseguiu?

Seus olhos verdes ainda atentos a mim, pareceram se perder em algum ponto do meu rosto, enquanto ela dizia:
— Sim, mas quero algo em troca antes de te deixar ver — sussurrou ela, arrepiando minha pele em antecipação. — Você faria isso por mim, querida? — Lillian acariciou minha bochecha novamente, aproximando-se um pouco mais o rosto do meu.

Não respondi suas provocações em palavras, mas em atitudes. Abracei sua nuca e uni nossos lábios em um beijo calmo, porém, quente o suficiente para nos fazer esquecer do frio lá fora.

Ela circulou minha cintura com as mãos ágeis, me puxando contra seu corpo, descendo os beijos pro meu pescoço. Logo minhas mãos também deslizaram por seus ombros, tirando seu casaco.

— Isso responde sua pergunta? — falei, assim que também desci meus beijos por sua clavícula.

— Hum… — ela resmungou com brincadeira na voz. — Acho que não. Preciso de mais respostas— rapidamente, ela me colocou sentada em cima da mesa e tirou a blusa verde que eu usava.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora