|S U P E R C O R P|
Kara Danvers, uma repórter dedicada e Heroína destemida, e Lena Luthor, a CEO milionária da L-Corp, assombrada por ações inadequadas e vergonhosas de sua família. Ambas vão criar uma amizade inesperada que abala o que Kara supôs...
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Narrador | Point of view
Alex estava concentrada em algo que Winn explicava na tela do computador, quando Supergirl adentrou a grande sala do DOE. Um toque impaciente foi deixado no ombro da ruiva, transmitindo toda a frustração que Kara sentia.
— Por que você proibiu a minha visita ao Lex na prisão? — a heroína cruzou os braços, observando o pequeno susto da irmã.
— Você sabe que eu não teria autorização para tal feito, apenas sugerir e o juiz deu o mandato.
— Por quê? Você sabe que eu quero falar com ele. Que eu qu...
— Que Você quer matá-lo? Sim, eu sei! Porque se você está me olhando assim, imagina como vai olhar para ele. Ou melhor... disparar sua visão de calor nele — Alex encarou Supergirl com firmeza e autoridade.
— Eu tenho o direito de confrontá-lo. Ele machucou a minha família!
— A nossa família, Kara! Não esqueça que Linda e Elara também são minha família.
— Você sabe que eu posso simplesmente invadir aquele maldito lugar só pra falar com ele, não sabe? — os olhos de Kara tinham um terror, uma sombra de raiva que foi transmitida para todos, inclusive para Winn, que as encarava com cautela, sem dizer uma única palavra.
— Se você fizer isso, vai ter que deixar a capa. Você é a Supergirl, e igualmente agente desse departamento, assim como todos nós — Alex abriu os braços, indicando todos do recinto. — Então, você também deve seguir regras. Essa privação é temporária, ninguém pode falar com o acusado, até que as investigações sejam encerradas. Isso é lei, Kara, e você, mais do que ninguém, deveria saber disso.
Sem dizer mais nada, Kara encarou Alex por um momento, fechando os punhos e respirando forte, até que finalmente se afastou, caminhando apressadamente.
— Kara... — Alex chamou, mas a loira não estava em seu melhor momento.
— Se eu fosse você, não tentaria nenhuma aproximação agora — Winn comentou, e logo recebeu um olhar assustador da ruiva. — Ok... eu não disse nada! — levantou as mãos.
— Não faça isso... ele não tem culpa! — a voz de Psi invadiu a sala em defesa de Winn, atraindo a atenção dos dois.
— Obrigado por me defender, Psi — Winn piscou, recebendo um sorriso travesso da telepata, enquanto se afastava por um momento, sumindo nos corredores.
— O que faz aqui, meu bem? — Alex perguntou, quase sussurrando, surpresa por ver a loira que faz seu coração bater mais forte, pois ela sempre a espera lá fora, recostada em um dos grandes pilares.
— Vi Kara passar com uma expressão nada... amigável, então decidi subir para saber se estava tudo bem — Psi se aproximou, observando Alex com um olhar perspicaz, percebendo o cansaço que se escondia por trás da postura firme e determinada da agente.
