Capítulo 23: "Planos"

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A noite foi tranquila, mesmo com toda essa situação delicada de Linda e Elara, pois Lena conseguiu me acalmar, resolvendo ficar e nos fazer companhia.

Acordei com os primeiros raios de sol no meu rosto, resmungando por ter acordado tão cedo. Cocei meus olhos lentamente, espantando o sono, e quando olhei pro lado, uma bela morena estava adormecida em minha cama, abraçada à uma pequena garotinha de cabelos dourados.

A cena mais linda que verei hoje.

Levantando cuidadosamente para não acordá-las, segui até o banheiro e fiz minha rotina matinal. Os flashes da conversa calorosa que tive com Lillian na noite passada, voltaram à minha mente.

Não sei se fui injusta com ela por julgá-la culpada e mentirosa, mas não me arrependo. Se Lena e Eliza não me acalmassem, eu teria levado Lillian para a cadeia por compactuar com Lex e omitir a verdade.

Mas, essa raiva foi passageira, e agora, já estou mais calma e apta a conviver no mesmo ambiente que minha sogra, pois ela também passou a noite aqui. Quando segui até a sala, vi Lillian sentada no sofá, já arrumada e mexendo no celular.

O hábito de acordar cedo é de família mesmo!

Pensei, analisando a mulher silenciosamente, passando por ela sem dizer uma única palavra, me dirigindo até a cozinha.

— Ainda está chateada comigo, Kara? — perguntou ela, guardando o celular no bolso.

Ignorei sua pergunta, me servindo o café da manhã, preciso estar na CatCo em algumas horas.

O silêncio constrangedor percorreu o espaço, e eu não me importei nem um pouco com isso, bebendo o chocolate quente, olhando fixamente para Lillian por cima da xícara.

— Não vai dizer nada? — minha sogra levantou, seguindo até o balcão, também me encarando fixamente.

— Prefiro ficar calada do que dizer qualquer coisa que possa me arrepender depois — quebrei nosso contato visual.

— Pensei que você tinha me perdoado, Kara.

— E eu perdoei, mas isso foi antes de saber da minha irmã gêmea e da minha sobrinha — deixei a xícara vazia sobre a mesa.

— Eu já disse que não sabia. Você tem que acreditar em mim.

— Tenho? — cruzei os braços. — Escuta aqui, Lillian — me inclinei sobre o balcão. — Crianças são sagradas. Você entende isso?

— Claro que eu entendo!

— Se eu descobrir que você teve qualquer envolvimento com essa barbaridade, eu te mato! — falei com firmeza, sem desviar o olhar do dela.

— Eu não machuquei a Linda, eu nem sabia que ela existia, e muito menos a Elara. Eu jamais machucaria uma criança, Kara.

— Eu realmente espero que você esteja dizendo a verdade — segui até o meu quarto, em direção à varanda, mas parei no caminho, virando-me para ela novamente. — Eu vou trabalhar, a Supergirl tem um chamado — expliquei, após ouvir o comunicado do John. — Você pode ficar aqui e cuidar da Lena e da sua neta, se quiser. Sinta-se à vontade — lancei minhas últimas palavras e voltei a caminhar até meu quarto, olhando carinhosamente para Lena e Elara adormecidas na cama.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora