Capítulo 30: Eu sinto muito!

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Narrador | Point of view

Mesmo sabendo que o DOE estava a caminho e que Kara e Alex fariam Lex e Mon-El pagarem por suas maldades, Psi não consegue se manter longe do sentimento de justiça, ela havia se apegado a pequena Elara, e crianças sempre tiveram a chave de seu coração. E Linda, bom… Linda também era uma criança crescida, e Psi se sentia na obrigação de vingá-la.

Quem imaginaria que a telepata problemática e um pouco doida, era apaixonada por crianças?

Sendo assim, Psi pairava sobre Lex e Mon-El, os olhos brilhando com uma fúria contida. Sua presença era como uma sombra ameaçadora, e o ambiente parecia se encolher ao redor dela. Lex estava preso contra a parede por uma força invisível, incapaz de se mover, enquanto Mon-El estava ajoelhado no chão, segurando a cabeça em agonia.

Psi sorria ao vê-los assim, ela adorava usar os poderes, mas esse momento foi ainda mais satisfatório do que qualquer outro que já teve. No fundo, ela tinha medo da sensação que sentia quando curtia cada liberação de poder, pois ela sabe o quanto pode ser maldosa sem nenhum remorso.

Kara foi sua “cura”, entrando em seu coração e mente, destruindo seus alicerces com um belo sorriso, mesmo que ela nunca admitisse isso a ela, fazendo com que Psi se tornasse alguém melhor e menos malvada ou vingativa sanguinária, mas agora, ela sabe que por mais bondosa que seja sua amiga Kryptoniana, ela também se sentiria feliz em fazê-los sofrer. Bom… ao menos o Lex!

— Você acha que pode me vencer, Lex? — Psi sussurrou, com um tom de voz ameaçador, se aproximando do homem com uma expressão de poder infinito. — Eu vi o que você fez com Linda e com Elara. E agora — ela riu sarcasticamente. — Agora você vai pagar!

Lex tentou manter a compostura, mas o medo estava estampado em seus olhos. Ele sempre tinha um plano, sempre tinha uma saída, mas agora, ele estava nas mãos de alguém que não conseguia controlar. E isso o apavorava.

— Você é só mais uma peça no meu jogo, Psi — Lex tentou zombar, mas a voz falhou.

Psi não sorriu. Ela apenas intensificou o controle sobre ele, invadindo sua mente com uma onda de dor e terror. As memórias de seus próprios pesadelos, de suas falhas, de seus medos mais profundos, tudo veio à tona. Lex gritou, mas Psi não parou.

— Você fez Linda sofrer. Você destruiu a vida dela, a transformou em algo que ela nunca deveria ter sido. E agora, você vai sentir uma fração da dor que ela sentiu. Uma fração do terror que ela enfrentou todos os dias dentro daquela cela minúscula — disse Psi, com uma frieza que cortava como uma lâmina.

Nesse momento, ela se sentia conectada com Kara e com seus sentimentos mais profundos, pois mesmo que sua amiga tenha encontrado uma forma de conter seus ataques psíquicos, Psi ainda conseguia entrar na mente dela e ver seus medos contidos e controlados com muita perspicácia. Ela sentia a raiva de Kara, a dor e a angústia, e tudo que conseguia fazer, era honrar a confiança que a amiga depositava nela, e punir os responsáveis pela tristeza de Linda e Elara.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora