Capítulo 24: Rivalidade e Sarcasmo

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Mesmo estando sonolenta, vi o momento que Kara saiu, trajada de Supergirl, despencando da varando em sua habitual elegância formidável, nos olhando com amor e carinho.

A noite passada foi agitada, tive que lutar contra todos os meus demônios internos para ser o alicerce que Kara precisava, mas Deus sabe o quanto eu queria surtar também, xingar e gritar com Lillian. Porém, ter sido criada como uma Luthor, me resultou em aprender a controlar minhas emoções, por mais difícil que seja, e ver a criança dormindo ao meu lado, me faz querer protegê-la de tudo e todos, assim como Kara também deseja, independente da nossa situação ou fragilidade.

Elara está ligada diretamente a nós, sendo nossa sobrinha, e eu farei o meu melhor para mantê-la segura. E Kara, mesmo sendo sempre tão adorável e compreensiva, deixou-se levar pela raiva e medo, ficando irreconhecível quando se trata de Elara e Linda, eu nunca a vi com tanta raiva nos olhos, mas sei que tudo isso é por um único motivo. Manter Elara distante de qualquer perigo.

Ela se cobra internamente, sabendo que Linda confiou a vida da filha a ela, e com todo o instinto de proteção da Garota de Aço, apenas aguçou sua perspicácia, tornando-a ainda mais protetora. Ela enfrentaria qualquer um pela sobrinha, assim como eu.

Olhei mais uma vez para Elara, acariciei suavemente seus cabelos e levantei. Preciso iniciar meu dia na L-Corp em algumas horas. Duas horas... pra ser mais exata.

Sendo assim, tomei um banho e me arrumei. Optei por usar apenas um batom vermelho, cabelo solto e terninho, acompanhado por um salto alto. Segui até a sala/cozinha, e me deparei com Lillian colocando a mesa.

Isso é inusitado. Ela normalmente deixa essa parte para seus subordinados.

— Bom dia, filha! — ela exclamou, me cumprimentando com a voz carregada de entusiasmo.

Aconteceu algo que eu deveria saber?

— Bom dia, mãe — devolvi, sentando-me à mesa.

O café da manhã iniciou em silêncio, algo totalmente normal entre nós, pois Lillian não é de falar muito pela manhã. Mas, parece que hoje ela deseja quebrar essa “regra”.

— Eu tive uma… conversa desagradável hoje com a sua namorada — disse ela, nos servindo.

— A mesma de ontem, suponho? — ergui minha sobrancelha, olhando para ela de forma neutra.

— Agora que sei exatamente o que ela pensa, me pergunto o que você pensa?

— Não quero entrar nesse assunto — desviei o olhar.

— Vamos… Lena. Fale comigo!

— Eu já disse que não quero!

Nos encaramos por alguns segundos, nossos olhos verdes travando uma batalha interna, cada uma tentando dar o seu melhor para não entrarmos nos hábitos passados, onde uma discussão sempre era uma prioridade.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora