Capítulo 7: Isso foi...

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Eu poderia ter dormido na casa de Kara, eu sei, mas não acho que seria capaz de resistir às tentações que essa mulher me faz passar, nunca imaginei que a minha amiga tímida e atrapalhada pudesse ser tão fogosa e sedenta.

Não que eu esteja reclamando.

Mas, quero que tudo seja especial, que a primeira vez dela comigo seja inesquecível, Kara merece o melhor de mim, e assim o farei. Porém, antes quero me acalmar e processar tudo que aconteceu. Fui vê-la com a intenção de confessar meus sentimentos, e sai de lá sabendo que sou correspondida, e que ela é a Supergirl. Isso é muita informação pro meu cérebro.
Sendo assim, deixei que a Psi lhe fizesse companhia e vim embora, amanhã provavelmente terei um dia cheio na L-Corp como qualquer outro, então decidi dormir um pouco mais cedo que de costume.

A noite foi tranquila, apesar do sono tentar fugir de mim a cada momento, mas consegui descansar. E nesse instante, estou diante de uma mulher curiosa e irritantemente insistente. Samantha.

— Não me olhe assim, não quero dizer nada!
— passei por ela com a cara fechada.

Mesmo Sam sendo minha amiga, não acho certo dizer qualquer coisa sem o consentimento de Kara. Nós nem conversamos sobre como vamos levar isso adiante.

— Qual é, Lena… — ela se aproximou, sentando na cadeira em frente a minha mesa.
— Foi tão ruim assim? — seus olhos pequenos e fofos se arregalaram com tamanho interesse.

— Eu não disse que foi ruim — dei um meio sorriso, arqueando uma sobrancelha.

— Então por que não quer me contar?

— Não conversamos sobre o assunto, fiz a declaração em um bilhete que ela vai ler depois. Bom… — olhei pro relógio em meu pulso. — Na verdade, ela já deve ter lido.

— Que droga, Lena! — exclamou ela, claramente desapontada comigo. — Era só um "Eu te amo", qual é a dificuldade disso?

— Nossa! Você fala como se isso fosse algo normal de se dizer à uma pessoa que estamos apaixonados — revirei os olhos. — Tudo é difícil. As mãos suadas, o nervosismo, o medo de uma possível rejeição, e o mais importante…
— ergui meu dedo indicador, como quem fixa um ponto de exclamação. — Acabar perdendo a amizade.

— Desde quando você se importa com rejeição, Lena? Nunca vi ninguém te rejeitar. Você é uma representação de prazer e realização — Sam brincou, também revirando os olhos para mim.

— Desde quando esse alguém é a Kara!
— afirmei. — Ela é especial.

— Nunca pensei que um dia presenciaria Lena Luthor apaixonada.

— Pra tudo tem uma primeira vez, não é mesmo? — sorri de lado, e Sam me acompanhou.

— Okay, mas mudando de assunto — ela fez uma pausa. Uma apreensão tomou conta de seu rosto. — Isso é para você. Chegou há alguns minutos — Sam apontou pra pequena caixinha no lado esquerdo da minha mesa, me fazendo notar só agora sua existência.

Mentiras que Contamos - *G!P*Onde histórias criam vida. Descubra agora