Desejos Sombrios (Bakudeku - Katsudeku)

Vontades Sombrias

/Izuku's POV/

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Ele havia me punido.

Eu disse que havia. Já era óbvio que me puniria. Chicotes, algemas, vendas...e tudo bem...talvez eu tenha merecido. Depois disso, fomos para a banheira, como sempre vamos.

Ele me carregou e me levou em direção ao banheiro. O toque da água fez minhas marcas arderem...e as dele também. Foi bem difícil ficar lá por um bom tempo. Mas ele insiste que eu fique, porque ele me ama ver choramingar. Além do mais, minhas cicatrizes precisam ser curadas e a água ajuda.

Foi tudo tão intenso, e sinto que cada momento fica mais intenso entre nós.

Toda vez que o olho, só me lembro do chicote balançando no ar. Okay, eu sentei no colo do Dabi...qual o problema? Eu não fiz amor com ele... E nem quero! Mas...não tem como negar o quanto ele é atraente. E também fui por conta própria. Queria ver o Kacchan irritado, essa era ideia.

Mas ele descontou depois.

"Ele tocou em você! Agora preciso te purificar!" é o lema dele para me punir.

Quando o Todoroki me tocou também foi a mesma coisa. Mas conversamos...e nossa! A punição foi tão deliciosa depois... Mas juro que nunca mais uso calcinha! Foi só aquela vez...

Enfim, ainda na banheira, sentei sobre o membro dele.

Kacchan está duro. Ele sempre está duro... Não sei se dizer isso é algo muito reservado, ou sei lá, perturbador? Mas ele sempre fica assim comigo! E eu não posso dizer o contrário. Ele me enlouquece! Ainda mais quando tenho que ficar todo submisso. Porém, tem horas que ele sai do controle.

Eu amo ser dele e ao mesmo tempo odeio quando ele age tão... incontrolável.

- Preciso que levante. - Ele sussurou.

- Tá...- Saí de cima, meio dolorido, mas me mantive. Ele levantou logo em seguida. Kacchan me tirou da banheira, segurou minha cintura e me ergueu para fora. Cruzei os braços...estava frio. Ele percebeu de imediato e me entregou o roupão. Em seguida, vestiu o seu e escovamos os juntos como costumamos fazer as vezes. Tem dias que estamos tão cansados que vamos logo descansar.

- Quer que eu te leve? - Ele perguntou. Mas para falar a verdade, ele nem precisa, já vou logo erguendo meu braços para ele me carregar. Eu gosto quando ele faz isso, e ele nem cansa...

Quando chegamos no meu quarto, ele me pôs na cama e foi logo procurando minhas pomadas. Eu não sei bem onde as guardo, as vezes só as deixo jogadas e os criados as recolhem. Mas ele achou. Estava lá, justamente no banheiro.

Ele vinha de lá justamente com ela na mão.

- Vire-se! - Ele ordenou.

Fiquei de costas e logo retirei meu roupão. E logo me lembrei de mamãe... Quando ela viu minhas marcas. Me lembrei de Asui, suspeitando de muita coisa. Me lembrei de tanta coisa! Me lembrei até de que eu não havia ligado para ela hoje! Merda...logo logo ligaria.

Senti Kacchan passar a pasta na minha costa sobre meus machucados. E ele desceu a palma da mão, massageando com o gel por cima das minhas nádegas. Ele até mesmo apertou uma delas. Gemi, devagar... Ardia um pouco.

Ele deu um simples tapinha quando terminou. Então me virei de frente para ele.

Tomei a pomada e passei ela também no meu pescoço e em outras partes no braço e mas coxas. Ele ainda estava ali, esperando dar meu beijo de boa noite.

Foi quando me lembrei que...ele também havia levado chicotadas. Logo, pedi:

- Posso passar em você? -