Desejos Sombrios (Bakudeku - Katsudeku)

Dores sombrias

/Izuku's POV/

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Não é o fim do mundo...é  apenas uma dor!

Mas não posso negar que estou completamente destruído.

Já faz umas horas que estamos deitados. Eu e o Kacchan conversamos sobre algumas coisas. Ele me explicou o sentido de algumas palavras que eu não sabia. Como: "mamar" e etc....

Eu entendi que "Foder" quer dizer: acabar, destruir. Foi o que ele fez com meu cu. Pode ser usado para se referir ao sexo também. E também desejar o mal para o outro. Tipo: Foda-se!

Não é uma coisa muito descente de se aprender. Mas, pelo menos, aumentei meu vocabulário. Kacchan olhou para o relógio e viu que estava tarde.

- Vem! Vamos jantar! -Convidou, levantando-se da cama e vestindo suas roupas. Ele pegou as minhas e jogou-as na cama. Eu tive que me vestir deitado. Pois não estava nem um pouco estabilizado para andar ou ficar de pé.

- Não vai dar, eu morri! - Falei, brincando. Em meio a gemidos de dores.

- Você é tão fraco!...vem  logo! - Ele puxou-me pelo braço, me fazendo levantar da cama.

Assim que meus pés tocaram o chão, eu senti uma dor agonizante subir das minhas coxas para minha bunda, e também dominar as minhas costas. Fiquei desequilibrado e caí novamente na cama.

- E-eu não c-consigo nem andar! -  choraminguei, pois a dor estava forte.

- Vem! Eu te carrego! - Disse-me, então ele passou seu braço  por debaixo das minha costas e o outro por baixo dos joelhos, erguendo-me da cama.

- Ma-majestade... eu não sou pesado? - Perguntei, rindo da situação.

- Não...- Respondeu-me,  sorrindo de canto.

Ele me disse onde estava a chave, eu a peguei e abri a porta. Ele a chutou com o pé e me carregou pelos corredores.

Levei uma de minhas mãos até seu bíceps e murmurei:

- Você é tão forte...como? -

- Eu malho pra caralho, também faço vários esportes...como caça, natação...um dia vou te levar para ver. - Disse-me, sorrindo sutilmente.

- Para eu ver ou para se exibir para mim ? - Perguntei ironicamente, com um sorriso sarcástico.

Ele, apenas, arqueou as sobrancelhas e me olhou, franzindo  o cenho.

Assim que chegamos na sala de jantar, ele puxou uma das cadeiras com o pé e me colocou lá. Após me sentar, senti um dor aguda, porém ela foi passando aos poucos....Mas o incômodo permaneceu.

- Está bem? - Perguntou-me, com uma seriedade na voz.

- Sim...só estou um pouco desconfortável. - Falei, não pude hesitar de corar.

- Quer uma almofada? - Perguntou -me.

- Ah não prec...

- Servo! Traga uma alfomafada! - Ele me interrompeu, e ordenou um de seus empregados  a trazer uma almofada para mim! Mas eu nem queria! Bom...Eu até quero...mas Eu fiquei com vergonha de pedir e as pessoas imaginarem o motivo!

Mas não adianta esconder,  todos do Palácio já sabiam o motivo de eu estar ali. Uns segundos depois, o servo trouxe minha almofada. Além disso, outros empregados começaram a adentrar na cozinha com bandejas e pratos.

Dois pratos foram postos na nossa frente, e as bandejas colocadas sobre a mesa. Estavam repletas de gostosuras.

Tinha sobremesas como: bolos e tortas. Havia carnes, saladas, sucos e outras bebidas e também pratos cheios de aperitivos e também salgados. Senti uma injustiça. Ele é apenas um, e recebe essa refeição toda?! E quanto ao Reino? Aos vilarejos pobres? Nossa... Eu senti vontade de protestar. Mas fiquei calado.