Quartos sombrios

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/Izuku's POV/

👑 Palácio real - Vilarejo One for All

Eu não sei nem por onde começar ...

Como eu disse, faria absolutamente tudo! Tudo mesmo, para ajudar minha família!

Mas...escravo sexual?...Eu sei o que é um escravo. Mas eu não entendo nada...absolutamente nada de sexo! Como eu vou ajudá-la fazendo um coisa que eu não sei!?

Bom, pelo menos ele disse que vai me ensinar.

- O que eu preciso aprender, Majestade? - Pergunto, confuso. Eu realmente não entendo nada, não sei como se faz sexo, eu nem sabia que havia vários jeitos diferentes de se fazer.

A única coisa que eu sei é que existe o beijo. Mas nem isso eu ja cheguei a fazer. E também tem a masturbação, pois eu já senti vontade de me tocar, e perguntei para Asui o porquê disso, e ela me explicou.

Ela não se aprofundou muito no assunto, estava com medo de me influenciar, ou sei lá o que... Enfim, se era para ajudar minha família, fazer sexo não seria tão ruim assim né?

Já que se masturbar  é bom...fazer sexo deve ser bem melhor.

Mas o que mais me preocupa é o jeito com que o Kacchan faz...por que não parecia ser um jeito muito...saudável. Ele não me respondeu, ele apenas me conduziu até a porta de uma sala, abriu e me fez entrar lá.

Na mesma hora que cruzei a entrada, pude sentir o aroma de couro novo, misturando-se com a madeira com um suave toque de menta.

A iluminação é  bem confortante.  As paredes e o teto eram ainda feitos de mármore , porém esse quarto possuía azulejos de cores vermelhas, em vários tons diferentes, tinha vinho, escuro, claro e etc... o que dava mais vida ao local.

O chão era de madeira, acho que Carvalho velho.

No meio da sala, pendurada no  teto, havia uma grande grade de ferro, nas pontas continham algemas, para a pessoa ficar segura.

- Majestade, O que é aquilo? - Pergunto, aponto para a grade. Ele olha na mesma direção que o meu dedo está indicando e começa a falar.

- Ah...aquilo é para eu prender você, aí você fica acorrentado de pé... E eu...- Ele para de falar, olha para mim, não sabe o que falar...isso me deixa em agonia. O que ele faz?

- Você  faz o que? - Pergunto novamente, tentando assimilar o que ele irá falar.

- Eu chicoteio você. - Ele diz, sua voz é baixa e doce.

Não me mexo,  não falo nada, apenas tento compreender o que ele falou. Meu coração se acelera um pouco, então adentro ainda mais no quarto.

Ao lado da porta, nos lados esquerdo  e  direito. Há dois grandes armários. Cada um vai até o canto da sala. Continham vidros reluzentes e dentro deles estavam pendurados uma impressionante coleção de chicotes de todos os tipos, uns eram bastões que na ponta continham um pedaço  de couro dobrado ao meio, outros possuiam tiras, continha até mesmo palmatórias de plástico, que nem aquele material que se faz as réguas escolares. Também  vi algemas com plumas ou pelúcias. Outras apenas de ferro, que eram bem reluzentes.

- Majestadade, Para que tudo isso? - Questiono. Um tanto que surpreso, mas também aflito com tudo aquilo. Não observei nem a metade do quarto, mas já foi o suficiente para me dar nos nervos.

- Para me satisfazer. - Disse-me, se aproximando e abrindo o armário, retirando deles um dos bastões com a ponta de couro. Ele segurou o objeto e bateu na palma da própria mão.

Desejos Sombrios (Bakudeku - Katsudeku) Onde histórias criam vida. Descubra agora