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Pov's Lilith

Ouvir aquela voz familiar me fez lembrar alguns flashes da noite passada.

(Wilder) - Você está bem Lilith?

Quando olhei para ele me senti um leão vendo carne fresca. Eu nunca senti tanta desejo só de ver a pessoa.

(Lilith) - Não devia estar lá dentro?

(Wilder) - Com você aqui fora? De jeito nenhum. - ele olhou minha roupa e sua expressão se entristeceu. - Por que está escondendo a marca?

Sua voz serena me fez sentir um aperto no peito, ele parecia desolado ao ver que a marca estava sendo escondida propositalmente.

(Lilith) - Ah eu achei que...

(Wilder) - Se arrepende do que houve? - perguntou tristonho.

Eu conseguia imaginar perfeitamente as orelhas abaixadas.

(Lilith) - Me arrepender? Eu nem sei dizer o que houve ontem!

(Wilder) - Lilith... - quando ele se aproximou eu recuei.

(Lilith) - Pode ficar onde está! Eu não quero companhia!

Sem dar espaço para que Wilder reagisse, eu dei as costas para ele e corri até o hotel. Depois defazer aquilo eu me amaldiçoei mentalmente por ter ido embora depois de prometer a minha mãe que voltaria.

Quando ela percebesse, viria como um animal pronto pra arrancar a minha carcaça. Mas quando se está no submundo, senta no colo do Necron.

Não tinha mais volta, então tranquei a porta e fui tomar banho. Ou melhor, fui espairecer na banheira quente. Coloquei um vaso, onde tinha uma pequena trepadeira plantada, encostado na banheira e fiz as vinhs crescerem até fazer uma espécie de mesa por cima da banheira, peguei vários petiscos e uma garrafa de vinho tinto e as coloquei em cima das videiras que não tiveram problemas em aguentar o peso.

Enchi a banheira com água quente, joguei sais de banho que encontrei no banheiro e fiquei lá até ficar completamente relaxada.

Depois do longo tempo que eu passei na banheira que deduzi ter sido mais de uma hora, eu me sequei, coloquei roupas íntimas e uma camisa larga que ganhei de presente.

Depois de colocar a camisa eu saí do banheiro, apenas para ver o futuro alfa sentado na minha cama.

Seu perfume preenchia o quarto, me fazendo morder as bochechas enquanto tentava me manter focada.

(Vince) - De quem é essa camisa?

Disse mentalmente "Porra, por que eu tenho esse fraco por homens grandes e possessivos?!"

(Vince) - É mesmo?

O encarei desconfiada.

(Lilith) - Sabia que é falta de educação ler a mente dos outros? - ele arregalou os olhos.

(Vince) - E quando foi que eu fiz isso?

(Lilith) - Vai ficar se fazendo de desentendido?!

(Vince) - Eu?

(Lilith) - Tem mais alguém aqui além de você? Não vai dizer que adivinhou o que eu estava pensando!

(Vince) - Eu não. Eu sei porque você disse isso em voz alta.

(Lilith) - Aham. Sei. - ele me encarou achando graça, então eu fiquei na dúvida. - Falei mesmo? - ele assentiu. - Cacete!

Como resposta ele deu uma gargalhada, gargalhada que eu poderia ouvir para todo o sempre. Foco Lilith.

Os lobos de LilithOnde histórias criam vida. Descubra agora