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Pov's Hawk

Quando Lilith voltou eu senti que havia algo errado.

Ela parecia ter se aborrecido, infelizmente eu tinha muito que fazer, caso contrário eu teria cuidado dela.

Mas como o tempo era pouco, fui direto ao ponto.

(Hawk) - Senta na bancada, vou cozinhar pra você.

Lilith abriu um enorme sorriso se sentando enquanto esperava a comida ficar pronta.

(Lilith) - Faz tanto tempo que você não faz café da manhã para mim! Fiquei até emocionada. - eu ri enquanto fazia panquecas recheadas de carne, linguiça e bacon.

(Hawk) - Eu não sei o que houve, mas não quero que fique carregando esse peso pelo resto do dia. - ela sorriu e respirou fundo, ficando mais relaxada.

(Lilith) - Sabia que é por isso que eu te amo?

(Hawk) - Eu sei. É por isso que eu nunca vou me cansar de você. - deixei um prato com uma pequena parte as linguiças e do bacon para ela beliscar enquanto eu cozinhava. - Pode pegar a páprica defumada para mim?

(Lilith) - Claro!

Disse correndo até o armário.

(Hawk) - Acho que eu não vou comparecer a festa de aniversário da Persephone.

(Lilith) - Você não pode fazer isso! Eu sei que você não gosta de vampiros, mas... - eu ri a fazendo parar de falar.

(Hawk) - Não é por isso. Vou cuidar de algumas coisas com Vesper fora da alcateia. - Lilith caiu na gargalhada.

(Lilith) - Dias acompanhado de um vampiro.

(Hawk) - Contanto que ele seja como o seu pai ou a Persephone, não teremos problemas.

(Lilith) - Não tive a oportunidade de conhecê-lo tão bem, mas pelo que presenciei, ele parece ser uma pessoa bem sensata.

(Hawk) - Menos mal.

A distraí enquanto fazia as panquecas e logo ela estava agindo normalmente. Fiz um molho branco com queijo defumado e o despejei em cima das panquecas.

(Hawk) - Pode se saciar.

(Lilith) - Eu to salivando desde o momento que você começou a fritar a linguiça e o bacon. - disse dando uma mordida enorme. - Cada vez que você cozinha a comida fica melhor. Tu é um desgraçado bom demais pra ser verdade. - abri a geladeira e enchi um copo com sangue para Lilith. - Não sabia que você guardava sangue na geladeira.

(Hawk) - Tem uma vampira que prezo muito na minha vida. - ela sorriu pegando o copo.

Em alguns minutos Nila desceu as escadas em silêncio e se sentou na poltrona da varanda encarando a floresta com uma expressão séria.

(Nila) - Há algo estranho na floresta.

(Hawk) - Eu sei, por isso eu fiz um selo.

(Nila) - Um selo de proteção irmão?

Suspirei, não queria explicar tudo tão cedo.

(Hawk) - Senti uma presença estranha na floresta, fiz isso por precaução.

(Nila) - Se importa se eu fortalecê-lo?

(Hawk) - Você sabe que eu nunca vou me incomodar se você fortalecer um selo meu.

Nila sorriu e se levantou caminhando na direção do quintal.

Quando ela terminou de fazer o selo, os outros acordaram. Diferente de Nila, ninguém sentiu nada de estranho, como sempre Nila era a única que tinha os sentidos como os meus.

Os lobos de LilithOnde histórias criam vida. Descubra agora