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BOA LEITURA A TODOS!

Eu e Manu dividimos uma garrafa de vinho enquanto esperamos pelos rapazes

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Eu e Manu dividimos uma garrafa de vinho enquanto esperamos pelos rapazes. É, hoje é dia de Libertadores. Meu peito parece querer explodir de tanta ansiedade, por isso tive a ideia de abrir um dos vinhos caros que estava intocado no barzinho de Zé.
Ele e o Scarpa estão saindo de casa, mas eu e Manoela decidimos chegar apenas pro horário do jogo pela ansiedade. Hoje é a volta da semifinal, contra o Atlhético Paranaense, esse mesmo que lesionou o Veiga e que me deu uma bolada na cara no campeonato Brasileiro.
É um jogo truncado, que atrasou demais, e até então, ninguém teve explicação. Mas a Conmenbol nessa última semana esclareceu tudo. A final só acontecerá, de fato, no dia dez de Dezembro. Isso desorganiza todo o calendário futebolístico, mas aconteceu, e agora o que podem fazer é o de sempre, jogar.

– Manu, você acha que vamos passar?

Pergunto pra mulher ao meu lado.

– Eu acredito sim no time, apesar de nem torcer e nem entender muito - Ela balança os ombros.

– Ah, qual é? Você trabalha com esses caras e não fica nem um pouquinho animada?

– Meio que eu tenho um irmão corintiano.

– E? - Falo indignada. - chega disso! Hora de se arrumar e torcer pro Palmeiras, vem, eu te empresto uma camisa do Zé, ou minha mesmo.... Aliás - Em uma súbita tenho uma ideia. - já volto!

Levanto do sofá num pulo e corro até o quarto de Zé, ele me olha sorrindo. Scarpa para de dobrar umas roupas e me encara também.

– Já estava indo te entregar a... - Ele está com uma camisa em mãos. - ué? E essa daí? Pegou sem me falar?

Nego. Essa daqui não é de meu irmão e eu não sei como falar.

– É... - Falo rindo de nervoso. - escuta, Scarpa, pode me emprestar sua camisa? Alguma, qualquer que seja, mas tem que ter o seu nome!

– Oxe, eu tô te oferecendo essa - Zé se mete.

– Não é pra mim, bocó - Rebato. - eu já to vestida.

– Eu jurei ter visto a minha camisa branca de 2021 no guardada - Zé fala pra si mesmo e volta a arrumar uma parte do guarda-roupa.

– Eu empresto sim, Ell - Scarpa fala simples. - vou lá em casa pegar. Pra quem é?

– Pra nossa amiga Manu, sabe? - Não consigo evitar meu sorriso.

Zé dá uma risadinha e o moreno fica todo sem jeito.

– Nem sabia que ela ia vestir camisa do time - Diz tentando mudar o foco. - mas eu empresto sim, claro. Já apareço aqui, e Zé, se apressa!

Eu estou escorada no marco da porta quando Scarpa passa por mim. Seus passos param.

Sem sentimento - Raphael Veiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora