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Após o transtorno com música alta, os meninos decidiram ir dar um passeio, pra que eu conhecesse algo por aquelas bandas

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Após o transtorno com música alta, os meninos decidiram ir dar um passeio, pra que eu conhecesse algo por aquelas bandas. Nesse exato momento, eu ainda estava do lado de Gustavo Scarpa, o olhando e tentando disfarçar que estava impressionada, meu irmão estava do lado e Raphael Veiga estava recostado no marco da porta.

– Meus amigos, não vou poder agora, tô resolvendo umas coisas.

– Beleza, mano - Scarpa disse para Veiga. - É que a da roça tem que conhecer a metrópole.

– Puta que pariu, se eu tivesse noção que esse cara ia me tirar a paciência, nem tinha saído da cama.

– Valia mais a pena ter colocado um tapa ouvido - Veiga zoou. - vai se acostumando, irmã do Zé, o Scarpinha é o pior vizinho que existe.

– Veiga é meu fã, não é possível - O camisa 14 disse, me fazendo rir.

– Agora vou indo - Raphael disse, se despedindo deles - Até outra hora.

– Até - Zé disse.

– Falou, Rapha. Passa aqui mais tarde?

– Pode crê.

Os meninos se entreolharam assim que o Veiga saiu.

– Tá meio estranho, né? - Zé comentou.

– Eu percebi - Gustavo concordou.

Após uns segundos em silêncio, meu irmão disse:
– Vamos levar ela aonde?

– Que tal no parque? Também na livraria estúdio.

– Por deus - Zé Rafael sussurrou. - eu sabia que vocês iriam se entender.

– Scarpa sabe o que é bom, irmão.

– Por isso eu vou deixar que vocês façam esse tour, preciso treinar agora.

– Oxi, Zé! Bora lá, só uma passadinha no parque.

– Se começar com história que eu tenho que ler, já sabe.

– Pode deixar, bro - Scarpa riu. - fica de boa, vamos deixar sua irmã se divertir nas ruas paulistas.

– Já que vamos sair, que tal pedir comida por aplicativo? - Eu dei a ideia, fazendo meu irmão sorrir.

– A coitada viveu a vida toda no interior, quer saber como é usar o iFood.

Revirei os olhos.

– Meu querido, eu sei como é até porque já pedi! Deixa de de ser chatinho.

– Pediu lá no interior?

– Sim. Por ser perto da cidade, eles entregaram.

– Então você morava na roça mesmo?

– Não - Respondi rindo. - morava numa cidade pequena, com uns 30 mil habitantes. Lá não tinha essas paradas, mas na cidade ao lado podia pedir.

Sem sentimento - Raphael Veiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora