Capítulo 23

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Com os punhos firmemente segurados no encosto do sofá, sem poder tocá-la. Soluço se sente torturado enquanto ela continua a rebolar suavemente, soltando os gemidos que ele ama ouvir quando estão transando.

— Astrid... Por favor...

Soluço passava a implorar com a voz rouca. Quando ele foi levar um delicioso café da tarde para ela em seu escritório quando ela o seduziu e agora o mantém preso no sofá que comprou para o escritório. Sim, ele se deu por vencida quando se deu conta que usava muito o sofá da sala para fazer as coisas da faculdade e do livro e comprou um para sua sala particular. E esse sofá está sendo mais útil do que ela esperava. Adora deitar nele, usar com o notebook no colo, se sentar com as pernas na posição de índio para ler seus livros e para transar com Soluço. 
Ela está torturando rebolando devagar o sentindo fundo porque gosta de ouvir ele implorar para tocá-la e meter forte do jeito dele e que ela adora. Desde que a barriga começou a surgir, já está no quinto mês, ela gosta de ir mais por cima já que a outra posição que gosta, papai e mamãe, foi tirada da sua vida sexual por recomendação da obstetra. Soluço ficou um pouco amuado por sua posição preferida não poder ser mais feita, mas em compensação ter a buceta de Astrid apertando seu pau enquanto ela está por cima é uma das sete maravilhas para ele. Soluço já está sentindo a boca seca, Astrid percebeu ele lamber os lábios por estarem seco e sorriu maliciosa.

— Sua vez.

Ela soltou os pulsos dele e segurou seu rosto para beijá-lo. As mãos do ruivo foram de prontidão para a bunda da loira para comandar os movimentos. Mesmo que Astrid tenha ganhado alguns quilos com a gravidez, Soluço ainda aguenta segurá-la para impulsionar os movimentos e penetrá-la rápido e com força arrancando gemidos de ambos. Eles já estavam muito estimulados e não duraram muito tempo. Estão respirando ofegantes enquanto se abraçam. Ele acaricia os cabelos loiros.

— Tenho que confessar — começou a falar olhando aqueles olhos verdes — Sofás são confortáveis.

— Eu disse, m'lady.

— Ainda bem que agora temos um no meu escritório para fazermos o que quisermos a sós.

— Ponha a sós nisso. Depois do episódio no sofá da sala que minha mãe apareceu de supetão e nos pegou... Argh. Quero que isso aconteça nunca mais.

— Por que ela sempre faz isso? — Astrid riu.

— Não faço ideia mas espero que não aconteça mais.

— Mas tem a possibilidade de acontecer de novo.

— Nem brinca.

— Mas pensa — saiu de cima dele e sentou no sofá ajeitando o vestido solta que costuma usar em casa — Ela nos pegou quando estávamos ficando — contou no dedo — Agora que estamos namorado — levantou um segundo dedo — Se nos casarmos...

— Não, não. Vamos lembrar de trancar a casa e fazer um alarme que apita com a presença de Valka Haddock.

Astrid riu. Se levantou, foi puxada por Soluço para ficar de frente para ele para que alisasse pela vigésima vez sua barriga hoje. Levantou o vestido para colocar o ouvido na barriga e acariciar com as duas mãos.

— Escute, senhorita Zephyr...

— Ela ainda não te escuta — Astrid cantarolou.

— É a partir da vigésima semana e você já entrando na vigésima semana. Agora silêncio — fez sinal com o indicador na boca — Desculpe a turbulência aí mas precisei satisfazer um desejo da sua mãe. Ela tem desejos e eu preciso estar pronto a cada segundo para ajudá-la com isso. Um dia você vai entender, vai sentir desejos e... — Soluço começou a pensar um pouco sobre o que estava falando — Retiro o que eu disse, você não vai saber o que é esses desejos antes da faculdade, ouviu mocinha? 

O Professor de Matemática - HiccstridOnde histórias criam vida. Descubra agora