𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝑜𝓁𝑜 𝒮𝑒𝒾

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A manhã estava clara e fresca quando o grupo partiu em direção à planície que, segundo Helion, seria o melhor lugar para Brisa usar seus poderes na sua totalidade.

-Bom, aqui não tem nada que você possa destruir - Helion comentou, encarando Brisa.

-Parece um bom lugar - ela comentou, calmamente, olhando em volta.

-Vamos fazer um escudo em volta de nós - Rhysand explicou - Para você não precisar segurar seus poderes com medo de machucar alguém - Brisa assentiu, e conseguiu ver o escudo se formar lentamente ao redor do grupo.

Quando a redoma atingiu o chão, Brisa fechou os olhos, se concentrando. Ela sentiu a conexão com a terra e o céu se intensificar, como se a natureza estivesse aguardando suas ordens.

Primeiro, uma leve brisa começou a soprar, acariciando seu rosto e fazendo a grama alta ondular suavemente. A sensação era tranquilizadora, mas Brisa sabia que precisava ir além. Ela aumentou a intensidade de seu poder, e a brisa suave transformou-se em um vendaval vigoroso. O vento rugia ao seu redor, levantando folhas e galhos, e a grama parecia dobrar-se ao meio sob a força da corrente de ar.

As nuvens no céu começaram a se mover rapidamente, agrupando-se e escurecendo. O sol foi rapidamente obscurecido, mergulhando a planície em uma penumbra inquietante. Em questão de minutos, o céu estava completamente coberto por nuvens negras e ameaçadoras. Relâmpagos começaram a rasgar o céu, seguidos por estrondos de trovão que reverberavam pela terra.

A chuva começou a cair em grandes gotas, cada uma batendo no chão com força. Em pouco tempo, a chuva se transformou em uma torrente, formando poças e pequenos riachos que corriam pela planície. A água caía em cascatas, molhando tudo ao redor. A intensidade da chuva fazia com que a visibilidade diminuísse, e tudo ao redor de Brisa parecia borrado e indistinto.

Com um esforço concentrado, Brisa chamou uma nevasca. A temperatura despencou, e flocos de neve começaram a cair do céu, misturando-se com a chuva torrencial. A transição era abrupta, e logo, o solo estava coberto por uma camada de neve pesada, que continuava a crescer. A neve caía em grandes quantidades, envolvendo tudo em um manto branco e frio.

A nevasca se intensificou, transformando-se em um furacão de neve. Ventos furiosos carregavam a neve em redemoinhos, criando uma visão caótica de branco e cinza. A força da tempestade era implacável, e Brisa sentiu a energia bruta da natureza manifestando-se ao seu comando. O som do vento e da neve era ensurdecedor, um rugido constante que parecia nunca cessar.

Brisa chamou um calor intenso. A temperatura subiu abruptamente, derretendo a neve e dissipando a neblina. A água resultante formava vapor, criando nuvens de bruma que flutuavam baixo sobre a terra. O calor era sufocante, e o solo, ainda encharcado da chuva e da neve derretida, começou a secar rapidamente, soltando vapores que criavam uma atmosfera opressiva.

Um redemoinho colossal começou a se formar no centro da planície, girando mais rápido a cada segundo. A força centrífuga arrancava pedaços de terra, grama e água, lançando-os ao redor em um turbilhão violento. O furacão rugia com uma ferocidade imparável, uma manifestação pura e crua da natureza em seu estado mais destrutivo.

Por um momento, todos esses fenômenos aconteceram ao mesmo tempo. O vendaval e a tempestade de neve se fundiram com a chuva torrencial e a neblina opaca. Relâmpagos iluminavam a bruma, enquanto o calor e o furacão criavam um caos intenso ao redor de Brisa. A planície parecia um cenário apocalíptico, onde cada elemento da natureza estava em fúria máxima.

Então, com um comando que demandou mais energia do que o esperado, Brisa começou a dissipar as forças que havia convocado. As nuvens escuras se dispersaram, revelando o céu azul. O vento diminuiu, voltando a ser uma brisa suave. A chuva, a neve e a neblina cessaram, e a temperatura voltou ao normal. O furacão perdeu força até desaparecer completamente.

Ela respirou pesadamente, sua visão girando. Ela estava encharcada por causa da tempestade

-Isso realmente é assustador - Mor comentou, assim que saíram do escudo - Se sente bem?

-Só estou tonta - Brisa respondeu e Helion e Rhysand se encararam.

-Então você tem muito poder - Rhysand afirmou - Qualquer um, se fizesse o que você fez, provavelmente estaria caído no chão.

-Você pode ter chegado ao seu máximo, mas você tem muito poder dentro de você - Helion emendou.

-E isso significa... - Brisa perguntou.

-Que você é algo extremamente valioso e que vai chamar a atenção - Cassian foi quem respondeu.

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Mais um capítulo saindo!

Demorei um pouquinho, mas apareci

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Volto em breve!

Sob os Céus do Solstício - HelionOnde histórias criam vida. Descubra agora