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Thiago|TH 🤯

Xxx: Agora é só aguardar na recepção por gentileza senhor.— assenti.

Tinha acabado de fazer a doação de sangue pra Manu. Espero que dê certo! Tô contando com isso.
Ninguém além de mim é O-, então só eu consegui fazer a doação pra ela. 

Antes deles realizarem a coleta da parada, a médica me fez um monte de perguntas, tá ligado? E ainda me fez responder um questionário. Bagulho chatão!

Tive que falar das paradas das drogas, tá ligado??? Eu não podia omitir esse bagulho, né? É a vida minha loirinha em jogo pô.

A médica falou que eles iam avaliar meus exames primeiro e se tudo estivesse ok, eles iram realizar a parada da transfusão de sangue pra ela.

Voltei pra recepção e até agora nenhuma notícia da Manu. Tô aflito e nervoso pra caralho com essa situação. Maior sensação ruim no peito... Se eu pudesse faria de tudo pra estar no lugar dela nesse momento.

Encarei a maldita da Débora, ela estava sentada em uma das cadeiras da recepção de cabeça baixa e meu sangue já ferveu. Não aguento nem olhar pra casa dessa filha da puta. Tô com ódio, papo reto! Mulherzinha desgraçada, vagabunda, mentirosa. Não estou aguentando ficar nem no mesmo lugar que ela. Tô cheio de ódio mesmo!

Tudo que eu queria agora era poder descontar a raiva que estou sentindo dentro de mim, tá ligado? Queria maltratar mesmo! Encher de porrada.

Como essa filha da puta teve coragem de fazer um bagulho desses com a própria filha mané??? Deixou a Manu achando tinha se envolvido com o próprio irmão?? Mulher maluca parceiro, desgraçada!

Ela pode dar a desculpa que ela quiser por ter feito esse bagulho, mas eu não vou entender o lado dela nunca, tendeu? Isso que ela fez é imoral parceiro. Ela mexeu com a vida de todo mundo, tá ligado?? Usou geral como brinquedo nesse circo dela. Que isso. Pilantra demais!

Essa parada que ela fez mexeu com a vida de todo mundo. Principalmente com a minha e a da Manu. Nós dois somos a maior vítima dessa história. Só eu sei quanto sofri com toda aquela situação que passamos, até me afundei nas drogas parceiro... Que isso.

E sabe o que é pior??? A desgraçada estava vendo toda a situação, vendo com a filha dela estava sofrendo, vendo como eu estava e mesmo assim preferiu manter a porra desse teatro.

Tô com um ódio dessa mulher... Só queria meter um tiro na cara dela, papo reto!

Tô aqui me controlando, tá ligado? Pela minha loira e pelo papo que o meu coroa mandou, agora não é o momento pra resolver esse bagulho e nem entrar nesse assunto. A prioridade agora é a Manu, a vida dela.

Mas se essa desgraçada acha, que tudo isso que ela aprontou vai passar batido, ela está enganada, tendeu? Vou cobrar essa mentirosa. Esse bagulho não vai passar batido não. Ela vai ter que arcar com às consequências dos atos dela!

Meu coroa já estava malzão pela situação da Manu, e agora que ele descobriu esse bagulho ele está pior ainda, ele está tentando disfarçar mas essa parada mexeu com ele, tá ligado? Desde que a farsa dessa maldita veio atona, ele está quieto pra caralho e eu percebi seus olhos marejados algumas vezes. Maior decoração pra ele também.

Já se passava das dez da manhã e até agora ninguém tinha vindo falar nada sobre o quadro da Manu.
Ninguém estava mais aguentando esperar, tá ligado? Geral estava na maior agonia.

Larissa: Que demora.— disse impaciente.

Rei: Porque tu não vai pra casa pequena??— ela negou.

Larissa: Só saio daqui quando eu tiver notícias da Manu.

TH: Vou ali na recepção perguntar pô.

Assim que levantei pra ir até a recepção, observei a médica responsável pela Manu vindo na nossa direção.

Xxx: Bom dia.— sorriu sem mostrar os dentes.

Débora: Minha filha está bem doutora?— levantou correndo.— Eu já posso ver ela??

Rei: Manda o papo doutora! Ela tá bem?

Xxx: O quadro ela agora é estável.— sorriu.— Controlamos a hemorragia e ela já recebeu a transfusão de sangue.

Larissa: Graças a Deus!!!— disse aliviada.

Débora: Eu já posso ver ela doutora?? Quero ver minha menina.

Xxx: Infelizmente ainda não. Ela segue em monitorização na UTI e é proibido a entrada de visitantes.

Rei: Eu quero saber se ela está fora de perigo, tendeu? Manda o papo.

Xxx: O quadro dela é estável porém ainda é delicado. Ela sofreu um traumatismo craniano e nós estamos acompanhando a evolução do estado clínico dela.

Larissa: Ela ainda está desacordada?— a médica concordou.

Xxx: Ela segue em coma induzido para o controle da pressão intracraniana.

Débora: Ela pode ter alguma sequela doutora?

Xxx: Vou ser sincera... Infelizmente sim. Ela corre esse risco.— balancei a cabeça em negação.

TH: Que tipo de sequelas doutora?

Xxx: Vamos deixar para falar sobre isso depois??— nos encarou.— Ainda é cedo para falarmos sobre esse assunto. Vamos aguardar essas primeiras horas e ver como será a evolução da paciente.

Recebemos notícias porém nada mudou. Continuo agoniado, preocupado e também sentindo muito medo. Esse médica não me passou confiança, tá ligado? E ela deixou claro que ela ainda corre risco de vida.

Rei: Larissa vai pra casa.— encarou minha irmã.

Larissa: Não quero pai!

Rei: Eu não tô pedindo não Larissa, tô mandando. China, leva ela e a Luana!— ele concordou.

Larissa: Eu quero ficar pai.— disse chorosa.

Rei: Tu ficar aqui não vai resolver nada pequena. Vai pra casa, toma um banho, come alguma parada e tenta dormir um pouco, tendeu?? Qualquer notícia eu te ligo.

Larissa: Tá bom.— abraçou meu pai e me abraçou em seguida.— É pra me ligar mesmo, tá?— meu coroa concordou e eles meteram o pé.

Rei: Porque tu também não vai tirar um descanso???— me encarou.

TH: Não vou sair daqui. Nem começa.— ele balançou a cabeça em negação.

Rei: Vou ir buscar um café, tu quer?— concordei e ele saiu.

Débora: Será que a gente pode conversar?— sentou ao meu lado.

TH: Quero papo contigo não, tendeu?? Só quero distância de tu, papo reto! Me deixa em paz, na moral.

Débora: Tudo que eu fiz foi por amor pela minha filha.

TH: Estranha essa tua forma de amar né doutora???— falei com deboche.

Débora: Você nunca vai entender.

TH: Nunca mesmo pô e nem quero entender, tendeu??? E fica ciente que tu vai ser cobrada, essa parada não vai passar batido.— me levantei da cadeira e fui para o lado de fora do hospital.

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