Manuella Salles ✨
Morro do Vidigal, Rio de Janeiro.
31 de Agosto de 2024.Débora: Filha??- bateu na porta do meu quarto.
Manuella: Pode entrar mãe.
Débora: Pensei que você já estava dormindo.- me encarou.- Vai pra onde toda linda desse jeito? E pra que essa mochila com roupa? Vai dormir fora?
Manuella: Vou ir pro Vidigal.- ela balançou a cabeça negando.
Débora: Como assim?- me encarou.- Você nem me avisou nada.
Manuella: Acabei decidindo de última hora.
Débora: Você não acha ainda é cedo para você voltar a frequentar lá filha? Só faz uma semana que você veio embora.
Manuella: Mãe nem começa por favor.- encarei ela.- Só vou ir pro baile com às meninas... E vou dormir lá, tá? Combinei de passar o dia com o meu pai amanhã, então não precisa me esperar voltar pra casa.
Débora: Você gosta de complicar às coisas né Manuella?
Manuella: Mãe eu tô atrasada, tá??- beijei a bochecha dela.- Qualquer coisa a senhora me liga.
Peguei minha mochila que estava em cima da minha cama, meu celular e saí do quarto o mais rápido possível antes que ela começasse a falar.
Eu não avisei ela antes que iria para o morro justamente por isso. Eu sabia que se falasse, ela ia perturbar a minha mente, já conheço a peça.
Eu já tinha pedido o meu uber, e quando saí do meu prédio, ele já estava do outro lado da rua me aguardando.
Entrei dentro do carro, cumprimentei o o motorista e ele deu partida sentido ao Morro do Vidigal.
Hoje vai ter um baile gigantesco lá para comemorar a volta do Thiago pro morro. Pelo o que a Lari falou, vai ter até cantor famoso.
Eu nem estava muito afim de ir, porém a Lari e a Luana insistiram muito e conseguiram me convencer.
Vou aproveitar pra matar a saudades delas, né? Principalmente da Lari e do meu pai, e também do morro.
Confesso que está sendo difícil para me acostumar a morar novamente no Leblon. Tudo é muito diferente, sabe? E eu também sinto uma falta gigantesca da Lari no meu dia-a-dia.
A gente se fala todos os dias por mensagem e até por ligação mas não é a mesma coisa, né? Também sinto muita falta do Rei, todo dia ele ia no meu quarto me desejar boa noite, perguntar se eu comi e esses pequenos detalhes estão me fazendo uma falta enorme.
Xxx: É aqui mesmo moça?- me encarou pelo retrovisor e eu confirmei.
Manuella: Isso. Quanto ficou?-
Xxx: Trinta e dois reais.
Manuella: Aqui.- entreguei duas notas de vinte.- Pode ficar com o troco.
Xxx: Obrigada moça.- assenti.
Manuella: Obrigada você.
Ele destravou a porta do carro, eu desci do carro e atravessei para o outro lado da rua.
Os meninos que estavam na barreira me conheciam e assim que me viram, vieram na minha direção e liberaram a minha entrada.
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MINHA PERDIÇÃO - EM ANDAMENTO.
Fiksi PenggemarO homem é o único culpado da sua própria perdição.