MINHA PERDIÇÃO - EM ANDAMENTO.

88°

Manuella Salles.

Finalmente o último dia desse ano tão maluco e intenso na minha vida chegou! Confesso que eu estava contando até os minutos para que 2024 acabasse logo.

Esse ano foi uma loucura total pra mim. Parece que eu vivi dez anos em um único ano, sério.

Em meses a minha vida se virou de ponta cabeça. Fui ameaçada de morte, me mudei para um lugar que nunca me imaginei morar, conheci pessoas novas, fiz amizades, me relacionei amorosamente, achei que tinha conhecido o meu pai, depois descobri que era tudo mentira, sofri um acidente de carro e por aí vai... Uma loucura! Parece até uma história de filme.

Esse ano e tudo que eu passei, serviu para me mostrar como sou forte, e também capaz de passar por qualquer situação por mais difícil que ela seja. E apesar de ter sofrido muito nos últimos meses, eu também fui muito feliz e sou grata por tudo, literalmente por tudo.

TH: Qual foi que tú tá aí toda pensativa minha loira?— apertou minha perna.

Manuella: Tô pensando em tudo que aconteceu esse ano.— encarei ele.— Nunca imaginei que a minha vida iria mudar tanto da noite pro dia.

TH: Aconteceu várias paradas, né?— assenti.— O que importa é que agora tudo se resolveu, tendeu?

Manuella: Eu espero que sim.— sorrir sem mostrar os dentes.— Falta muito pra gente chegar?— ele negou.

TH: Uns quarenta minutos loira.— assenti.

Sabe quando você sente que alguma coisa está pra acontecer??? É assim que ando ultimamente. Uma sensação ruim, sei lá. Não sei explicar!

Tudo está tão tranquilo e calmo nesses últimos dias, que eu fico preocupada de qualquer coisa estragar essa paz que estamos vivendo.

Chegamos em Angra era quase dez horas  da noite. Todo mundo estava preocupado com a gente, pois demoramos mais do que o esperado para chegar por conta de um acidente que teve na estrada. 

Larissa: Até que fim vocês chegaram.— falou assim que descemos do carro e me abraçou.— Eu já estava preocupada!

Manuella: Pegamos muito trânsito.— suspirei.

Larissa: Tá cansada né?

Manuella: Muito! E tô morrendo de dor nas costas.

A Larissa ajudou a gente tirar às malas do carro, e nós entramos dentro da casa, que era enorme e muito linda por sinal. Fiquei chocada! Quando o assunto é casa, o Rei tem bom gosto viu.

Como sempre o som já estava no último volume tocando pagode, e o movimento de pessoas pela casa era intenso. Era gente andando de um lado e pro outro.

A família inteira do Rei estava aqui e também tinha alguns amigos mais próximos do morro. Minha mãe também estava aqui, depois de muita insistência da minha parte ela decidiu vim passar o ano novo com a gente. Fiquei muito feliz!

Eu e o Thiago cumprimentamos todo mundo e em seguida subimos para o quarto que a gente ia ficar. Só faltavam duas horas para meia noite e a gente precisava se arrumar.

[...]

TH: Caralho minha loira.— me encarou sorrindo.— Tú tá linda demais, papo reto!— me puxou e cheirou meu pescoço.— E cheirosa pra caralho! Que isso.

Manuella: Você também tá lindo!— dei um selinho nele.— Vamos descer??? Tá todo mundo esperando a gente para ir pra praia.— ele concordou.